A proibição da pesca na parte mineira do Rio Doce continua, mesmo com o fim do período da piracema. A portaria do Instituto Estadual de Florestas (IEF) publicada no Diário Oficial de Minas Gerais em novembro de 2016, e que proíbe a pesca, coincidiu com o período da piracema, quando já existe restrições à atividade devido ao período de reprodução dos peixes. O objetivo é recuperar a fauna dos rios atingidos pelo “mar de lama” provocado pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana, na Região Central do estado.
“Mesmo com o fim da piracema, a polícia de meio ambiente continua com a fiscalização, uma vez que toda a pesca está proibida em nossa região. Quem for pego realizando a atividade em local proibido será autuado”, disse o comandante do pelotão de meio ambiente do vale do aço, Edmilson Caldeira.
O estado justifica que a portaria se sustenta porque a pesca no rio degradado pode causar riscos à saúde humana, além de comprometer a cadeia alimentar da comunidade aquática. As pescas amadora (na modalidade “pesque e solte”) e científica estão permitidas. Ainda segundo a portaria, o retorno da pesca integral só será realizado quando ocorrer a “recuperação populacional” das espécies da fauna aquática do Rio Doce.
Piracema
No Vale do Aço, durante o período da piracema, foram registradas sete prisões, 130 comércios fiscalizados, 260 quilos de pescado apreendidos e 14 autos de infração confeccionados, a polícia prendeu ainda 320 metros de rede de pesca.
Rio foi atingido pela lama da Samarco (Foto: Leonardo Merçon/Instituto Últimos Refúgios)
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(Fonte: G1 dos Vales)