JERÚSIA ARRUDA – www.facebook.com/jerusia.arrudaELEIÇÃO NA CÂMARA
Líder do PTB na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes foi o primeiro a registrar candidatura à presidência da Casa. O parlamentar goiano fez o registro acompanhado de deputados de vários partidos, como Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Mauro Pereira (RS), do PMDB, sigla que deve formalizar apoio à reeleição do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Mesmo a contragosto da bancada, o peemedebista mineiro, deputado Fábio Ramalho, também registrou candidatura avulsa à vice-presidência. O PSOL também decidiu lançar o nome da deputada Luiza Erundina (SP) à presidência da Câmara, mas até o fechamento da coluna o registro ainda não havia sido efetivado. O prazo para registro de candidaturas se encerrou às 23h desta quarta-feira. A eleição está marcada para hoje, a partir das 9h. A votação será realizada de forma secreta.
ELEIÇÃO NO SENADO
Até o fechamento da coluna ainda não havia iniciado o processo para a escolha da nova Mesa Diretora da Casa. O prazo para candidatos se inscreverem para concorrer ao cargo terminaria às 16h, quando iniciaria a sessão parlamentar. Até o momento, há dois pré-candidatos: Eunício Oliveira (PMDB-CE), que não se lançou oficialmente ao cargo, e José Medeiros (PSD-MT). Eunício, que tem o apoio da base do PMDB, partido com maior bancada da Casa, e de outros partidos, é o favorito.
RITO DO PROCESSO
Em termos de rito, a eleição no Senado segue regras um pouco diferentes das da Câmara. Na primeira reunião do ano, chamada de preparatória, escolhe-se apenas o presidente. Na terceira sessão do ano, realizada após nova sessão solene, são eleitos os demais membros da Mesa Diretora – dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. O quórum mínimo para que haja votação é de 41 senadores (metade mais um do total).
CONFLITO DE INTERESSES
Um projeto de lei do deputado estadual Antônio Jorge (PPS/MG), sancionado no final do ano passado, deverá pôr fim à falta de transparência no relacionamento entre a indústria e os profissionais de Saúde no estado mineiro. É prática comum em todo o país, por parte das indústrias farmacêuticas, a doação de brindes, passagens aéreas, pagamento de inscrições em concursos, seminários e outros eventos, deixando o cidadão refém. Com a lei em vigor, em Minas, as indústrias, sejam elas farmacêuticas ou produtoras de órteses, próteses e equipamentos, devem declarar se mantêm algum tipo de relação com profissionais de saúde que possa ser configurado como conflito de interesses.
MAIS TRANSPARÊNCIA
Deputado em seu primeiro mandato, Antônio Jorge, que é médico, foi secretário estadual de Saúde de Minas na gestão Antônio Anastasia e secretário-adjunto na gestão Aécio Neves, e conhece bem os desafios da saúde e pública. Segundo o parlamentar, a iniciativa do Projeto de Lei foi justamente para dar transparência e trazer segurança ao paciente na prescrição de medicamentos, órteses e próteses. Com a nova lei, a indústria tem até o dia 31 de janeiro para declarar todas as doações feitas de janeiro a dezembro de 2016, sejam elas relativas a passagens aéreas, pagamento de seminários, cursos ou doação de brindes para os profissionais de saúde que trabalham no âmbito de Minas Gerais.
DE OLHO NA LAVA-JATO
O ministro Luiz Edson Fachin formalizou o pedido para ser transferido para a turma do Supremo Tribunal Federal em que será feito o sorteio da relatoria da Lava-Jato, que pode ficar para quinta-feira. Cabe agora à presidente do STF, Cármen Lúcia, consultar por escrito os demais integrantes da primeira turma, colegiado ao qual o ministro pertence, para oficializar a troca. Fachin entregou pessoalmente o pedido a Cármen, na manhã desta quarta-feira.
190 SEM ATENDENTES
O número 190 da Polícia Militar deixou ao menos duas vítimas sem socorro em ocorrências na madrugada desta quarta-feira. No caso mais grave, um assaltante rendeu funcionários do posto de combustível. Uma testemunha ligou para o número de emergência do Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciade) para comunicar o caso, porém não havia rádio operadores disponíveis no momento. A Secretaria de Segurança Pública do GDF ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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