Os norte-americanos escolheram seu presidente. O único interesse que temos nessa eleição é o comercio internacional e suas relações. As empresas americanas no Brasil têm representatividade na área industrial e isto precisa ser preservado.
Os EUA são hoje o segundo maior parceiro comercial perdendo somente para a China. As transações comerciais com os EUA beiram 63 bilhões de dólares.
Barack Obama sempre reconheceu a importância comercial com o Brasil e com a China, porém, ficou só na conversa. Com Trump o livre comércio tem maior possibilidade de existir em relação ao Brasil, apesar de que a China já está na linha de tiro do Trump.
O fato de Trump seguir a linha protecionista e querer renegociar os acordos comerciais firmados pelos EUA para preservar empregos dos americanos não o torna pior ou melhor. Qualquer presidente quer preservar empregos e investimentos do seu país.
Em relação à política de imigração, os brasileiros vão continuar morando nos EUA e muitos ainda vão tentar chegar por lá e nada mudará no horizonte e os impactos da política de imigração adotada por Trump não deve prevalecer da forma desenhada porque os americanos e a justiça americana vão aos poucos influenciando e fazendo as modificações necessárias, além da grita natural dos governos pelo mundo afora.
Na verdade, as ordens executivas do presidente Trump ainda que assustadoras a princípio tem características parecidas com as de Obama. Em 2015, o ex-presidente norte-americano Barack Obama aprovou uma lei que colocava limitações a viajantes que tivessem visitado Irã, Iraque, Sudão ou Síria a partir do ano daquela chacina horrorosa nas torres gêmeas. E logo em seguida incluiu Líbia, Somália e Iémen.
Mas a memória do povo é curta. Assim como cá, lá também o povo tem memória curta. E não podemos esquecer que nem todas as promessas de Obama foram cumpridas. Ele prometeu:
– Controle de armas
– Retirada do Afeganistão
– Reforma migratória
– Fechamento da prisão em Guantánamo
– Erradicar a pobreza
– Tornar o primeiro país a ter um milhão de veículos elétricos em operação em 2015.
Não cumpriu suas promessas ou não fez esforço para cumpri-las. Esteve oito anos à frente do governo americano e o Brasil permaneceu na mesma. A única coisa boa que deixa de lembrança foi a ironia de chamar o Lula de “ O Cara”. Lula pensou que era elogio. Na verdade, estava chamando o ex-presidente Lula de “cara de pau”.
Obama era polido, educado bom de discurso e pobre. Trump é grosso, deselegante, ruim de discurso e biliardário. Agora é esperar que em relação ao Brasil Trump se saia melhor que o polido e educado. Talvez um tresloucado como o Trump tenha dó e ajude melhor o Brasil em nossas relações comerciais.
(www.facebook.com/joaodomingos.domingos.5)
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