Investigado por morte de empresário em Montes Claros é preso em Janaúba

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Uma operação da Polícia Civil prendeu na tarde desta segunda-feira (2/1/2017) Sandro Felipe Rodrigues, apontado como um dos autores do latrocínio de um empresário em Montes Claros, no Norte de Minas. O crime foi no dia 27 de dezembro, no Bairro Jardim Liberdade.

Policiais civis de Montes Claros e Janaúba encontraram Sandro no Bairro Algodões e cumpriram mandado de prisão temporária. “A temporária é de 30 dias, mas agora está preso também em flagrante, pois encontramos uma pistola calibre 380 e uma espingarda calibre 28 com ele”, explica o delegado Herivélton Ruas.

O delegado informou que ainda não é possível afirmar que as armas apreendidas nesta segunda foram usadas no crime. O delegado informou também que o flagrante será registrado em Janaúba, mas Sandro deve ser transferido para Montes Claros, onde é investigado pelo latrocínio.

A esposa de Sandro Felipe, a advogada Fabiane Fernandes Martins, já havia sido presa como coautora do latrocínio. Inicialmente, ela foi levada para o Presídio Alvorada, em Montes Claros, mas depois foi transferida, no dia 29, para o Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte, onde possui condições adequadas a receber a advogada, segundo o Sistema Prisional.

Sandro Felipe Rodrigues foi preso em Janaúba (Foto: Reprodução/WhatsApp)

Entenda o caso

O empresário Fernando da Silva Mendonça, de 24 anos, foi morto na noite do dia 27 de dezembro, no Bairro Jardim Liberdade. Uma testemunha afirmou à polícia que os criminosos invadiram o imóvel e a todo momento pediam dinheiro. Momentos depois o empresário chegou à casa em uma caminhonete e foi abordado pelos autores. Como o empresário afirmou não ter dinheiro com ele, os autores atiraram várias vezes em sua direção.

Os criminosos fugiram levando o carro da vítima. Durante buscas, a testemunha relatou que dois dos criminosos usavam capacetes durante a ação. O outro autor foi reconhecido como Sandro Felipe Rodrigues; um amigo de Fernando da Silva e que tinha costume de frequentar a casa da vítima. Diante das informações, a polícia chegou à esposa de Sandro, a advogada, que foi encaminhada à Delegacia de Plantão e em seguida ao presídio.

No telefone de Fabiane, segundo a polícia, foram encontradas mensagens em que ela afirmava que a testemunha também deveria ter sido executada. “E o neguinho cagueta, você devia ter matado o neguinho”, diz uma das mensagens.

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(Fonte: G1 Grande Minas/Valdivan Veloso)

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