Parques Estaduais de Minas Gerais são ótimas opções para as férias de verão

0

As tão sonhadas férias estão chegando e os parques estaduais de Minas Gerais são uma excelente alternativa para quem procura descanso. O Estado, rico em belezas naturais, possui unidades de conservação que estão estruturados para receber os visitantes. Espalhados em diversas regiões, os turistas podem optar por roteiros de aventura, trilhas, cachoeiras, que possibilitam o contato direto com a natureza.

De acordo com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) todos os parques citados abaixo estarão abertos à visitação durante o mês de janeiro.

Foto: Foto: Shutterstock/Reprodução Setur-MG

Parque Estadual Serra do Brigadeiro

O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro está localizado na região da Zona da Mata, a cerca de 290 Km de Belo Horizonte. O parque fica no extremo norte da Serra da Mantiqueira, nos municípios de Araponga, Fervedouro, Miradouro, Ervália, Sericita, Pedra Bonita, Muriaé e Divino. A Serra do Brigadeiro possui inúmeras nascentes, que contribuem de maneira significativa para a formação de duas importantes bacias hidrográficas do Estado: a do rio Doce e a do Paraíba do Sul.

Foto: Foto: Evandro Rodney/Reprodução Setur-MG

O parque abriga vários Picos: o do Soares (1.985 metros de altitude), o Campestre (1.908 m), o do Grama (1.899 m) e o do Boné (1.870 m). A altitude e o relevo amenizam a temperatura local e a neblina cobre os picos durante quase todo o ano, formando uma das mais belas imagens do local.

A unidade de conservação também é refúgio de espécies da fauna ameaçadas de extinção, como o sauá, o mono carvoeiro ou muriqui, a onça-pintada, a jaguatirica, o sapo-boi. Diversas espécies de aves também podem ser observados, como o pavó, o papagaio-do-peito-roxo, o gavião-pomba, o tucano-do-peito-amarelo, o trinca-ferro e a araponga.

Sua infra-estrutura é composta por centros de pesquisa, posto da polícia ambiental, laboratórios, alojamentos para pesquisadores, centro de visitantes e de administração, residências, além das residências de funcionários. A sede da ‘Fazenda Neblina’, antiga construção colonial, sede da Fazenda onde hoje se localiza o Parque, foi reformada e transformada em casa de hóspede.

Como chegar: Saindo de Belo Horizonte, seguir pela BR 040, no sentido do Rio de Janeiro, até a BR 356 (rodovia dos Inconfidentes), sentido Ouro Preto. Seguir pela MG 262 até o município de Ponte Nova e entrar na BR 120, sentido Viçosa. Em Viçosa, no trevo para Ubá, pegar o acesso para São Miguel do Anta e, depois, pela BR 482 até Araponga. A partir daí, seguir por 11 km de estrada de terra até a ‘Portaria Araponga’ do Parque. A partir de Viçosa, a estrada está bem sinalizada.

Parque Estadual do Rio Preto

O Parque Estadual do Rio Preto está localizado no município de São Gonçalo do Rio Preto, distante 70 Km de Diamantina. Está inserido no complexo da Serra do Espinhaço.

Foto: Foto: Rafael Botelho/Reprodução Setur-MG

A unidade de conservação abriga diversas nascentes, dentre as quais se destaca a do Rio Preto, um dos mais importantes afluentes do Araçuaí, por sua vez afluente do Rio Jequitinhonha. Os recursos hídricos privilegiados favorecem a formação de cachoeiras, piscinas naturais, corredeiras, sumidouros, canion e praias fluviais com areias brancas.

Entre os atrativos turísticos, destacam-se as cachoeiras do Crioulo e da Sempre Viva, as pinturas rupestres e os mirantes naturais que permitem aos visitantes observar toda a área da Unidade e do entorno.

A fauna é rica, com a presença de diversas espécies ameaçadas de extinção como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, o tatu canastra e a jaguatirica.

Como chegar: A partir de Belo Horizonte, seguir a BR 040 no sentido de Brasília e, depois, acessar a BR 259 até Curvelo. Daí, seguir pela BR 367, sentido Diamantina. Após a cidade de Couto Magalhães, entrar na MG 214 até São Gonçalo do Rio Preto. De São Gonçalo até a portaria do Parque são 14Km de estrada de terra batida e bem sinalizada.

Parque Estadual do Rio Doce

O Parque Estadual do Rio Doce está situado na porção sudoeste do Estado, a 248 km de Belo Horizonte, na região do Vale do Aço, inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo.

Foto: Foto: Carolina Paiva/Reprodução Setur-MG

A unidade de conservação abriga a maior floresta tropical de Minas, em seus 35.970 hectares e é a primeira unidade de conservação estadual criada em Minas Gerais.

Árvores centenárias, e uma infinidade de animais nativos compõem o cenário de um dos poucos remanescentes de Mata Atlântica, no Brasil: o Parque Estadual do Rio Doce.

Com um notável sistema lacustre, composto por quarenta lagoas naturais, dentre as quais se destaca a Lagoa Dom Helvécio, com 6,7 Km2 e profundidade de até 32,5 metros, o parque proporciona um espetáculo de rara beleza.

Como chegar: Saindo de Belo Horizonte pela BR 262, seguir no sentido de Vitória e entrar no entroncamento para São José do Goiabal, entre João Monlevade e Rio Casca. Depois, prosseguir 6,5km asfaltados pela BR 320. A partir daí, segue-se a sinalização até a entrada do parque. Outra opção é seguir pela BR 381, sentido Belo Horizonte-Governador Valadares, passando por Timóteo. Dali, até o parque, são 20km de estrada de terra.

Parque Estadual Nova Baden

O Parque Estadual de Nova Baden é um local cuja beleza é de grande destaque na região. Localizado no município de Lambari, na região sul do Estado, conhecida como Circuito das Águas.

Foto: Foto: Evandro Rodney/Reprodução Setur-MG

A unidade de conservação abriga valiosos exemplares da fauna e a flora da Mata Atlântica. O parque é uma importante reserva de diversas espécies de anfíbios, mamíferos e aves. Dentre as espécies, destacam-se os primatas barbado, sauá, mico e macaco-prego, além da jaguatirica, quatis, tatu e tamanduá-mirim.

Como chegar: Saindo de Belo Horizonte, seguir pela BR 381 (Rodovia Fernão Dias) no sentido São Paulo até o trevo para Cambuquira. A partir daí, prosseguir pela MG 267 até o município de Lambari. O parque está a 5 km do município de Lambari.

Parque Estadual do Ibitipoca

O Parque Estadual do Ibitipoca está localizado na Zona da Mata, nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca. Ocupa o alto da Serra do Ibitipoca, uma extensão da Serra da Mantiqueira.

Foto: Foto: Evandro Rodney/Reprodução Setur-MG

A Ponte de Pedra, a Janela do Céu, a Gruta dos Três Arcos e o Pico do Pião são apenas alguns dos atrativos de Ibitipoca que abriga ainda mirantes, grutas, praias, piscina natural, cachoeiras, picos e as belas cachoeiras e piscinas naturais formadas pelos Rios do Salto e Vermelho e o Córrego do Monjolinho. O pico da Lombada, também conhecido como Ibitipoca, com 1.784 metros de altitude, oferece uma vista panorâmica inigualável.

Como chegar: Seguir em direção a Juiz de Fora pela BR-040 e entrar no trevo de acesso à BR267, prosseguindo em direção a Lima Duarte. Para chegar ao Distrito de Conceição de Ibitipoca são mais 27Km de estrada de chão e, de lá, mais 4 Km até a portaria do parque.

Parque Estadual do Itacolomi

O Parque Estadual do Itacolomi, localizado nos municípios de Mariana e Ouro Preto, na região sudeste de Minas Gerais, a 100 quilômetros da capital, abriga o Pico do Itacolomi. Com 1.772 metros de altitude, era ponto de referência para os antigos viajantes da Estrada Real que o chamava de “Farol dos Bandeirantes”.

Foto: Foto: Raissa Barbosa/Reprodução Setur-MG

Diversas espécies de animais raros e ameaçados de extinção podem ser encontrados na unidade de conservação, como o lobo guará, a ave-pavó, a onça parda e o andorinhão de coleira (ave migratória). O parque dispõe de Centro de Visitantes, Museu do Chá e Casa Bandeirista, além de trilhas interpretativas e atrativos naturais.

As visitas guiadas ao Pico do Itacolomi devem ser agendadas junto à administração. A área de camping, conta com estrutura de apoio, inclusive restaurante, devendo ser agendada a permanência no camping.

Como chegar: O acesso fica entre os municípios de Ouro Preto e Mariana. A partir de Ouro Preto, segue-se a BR-356 até o entroncamento com a MG-262, em direção ao parque. Outra opção é seguir, a partir do sul da cidade, a Rua Pandiá Calógeras, atravessar a estrada e seguir as trilhas sinalizadas.

Parque Estadual Mata do Limoeiro

O Parque Estadual Mata do Limoeiro está localizado na Serra do Espinhaço, a cerca de 7Km do Parque Nacional da Serra do Cipó. Sua área, que é de 2.056,7084 hectares, está situada no distrito de Ipoema, no município de Itabira. Nela, podem ser observados fragmentos de Mata Atlântica e Cerrado, já tendo sido identificadas pelo menos três espécies ameaçadas de extinção: o jacarandá-caviúna, a braúna-preta e o samambaiuçu.

Foto: Foto: Guilherme Bergamini/Reprodução Setur-MG

A unidade de conservação possui diversos atrativos turísticos, com destaque para as cachoeiras Três Quedas, Paredão, Gabriel e Lagoa do Limoeiro, e abriga, ainda, corredeiras, mirantes e grutas.

Como chegar: A partir de Belo Horizonte, seguir a BR-381, sentido João Monlevade, até o acesso ao município de Bom Jesus do Amparo. Por este acesso, percorrem-se aproximadamente 6 km até a sede do município, onde se encontram placas indicativas com a direção de saída para o distrito de Ipoema. O acesso ao distrito é feito em estrada pavimentada, com extensão aproximada de 13 km.

Parque Estadual Lapa Grande

Localizado em Montes Claros, o Parque Estadual Lapa Grande está inserido na região de ocorrência de cerrado, ecossistema predominante em Minas Gerais.

Foto: Foto: Evandro Rodney/Reprodução Setur-MG

Com cerca de 60 grutas de especial valor espeleológico, entre elas a Lapa Grande, que dá nome a Unidade de Conservação (UC), e nascentes que abastecem cerca de 40% da população do município, o Parque é um dos grandes atrativos do Norte de Minas.

Como chegar: O parque está localizado a 10 km do Centro da cidade de Montes Claros. O acesso fica na saída do Bairro Vila Atlântida, na zona norte do município.

Parque Estadual do Sumidouro / Gruta da Lapinha

O Parque Estadual do Sumidouro possui área total de 2.004 hectares e está situado nos municípios de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, ao norte da região metropolitana de Belo Horizonte, distando cerca de 50Km da capital mineira.

Foto: Foto: Evandro Rodney/Reprodução Setur-MG

O parque está associado às pesquisas pioneiras, feitas na primeira metade do século XIX pelo naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund, descobridor do Homem de Lagoa Santa, dos primeiros habitantes do Brasil e da megafauna extinta. Local de grande relevância histórica devido aos achados encontrados pelo pesquisador e às evidências da coexistência do homem com a fauna extinta.

Dentre os atrativos do Parque Estadual do Sumidouro, destacam-se:

· Gruta da Lapinha

Eleita uma das sete maravilhas da Estrada Real, a gruta da Lapinha está localizada dentro do Parque na Área de Proteção Ambiental – APA – Carste de Lagoa Santa, em um maciço calcário formado a cerca de 600 milhões de anos pelos restos de fundo de mar que cobria toda a região da bacia do rio das Velhas. A beleza dos grandes salões formados pela dissolução da rocha carbonática é adornada por belos espeleotemas de variadas formas. Com 511 metros de extensão e 40 metros de profundidade, a caverna é iluminada por LED, que ajuda na diminuição da temperatura interna, causando assim menor interferência no microclima local, além da valorização cênica do interior.

· Museu Peter Lund

O Museu Peter Lund foi inaugurado no dia 21 de setembro de 2012 e possui, área de exposição com 80 fósseis vindos do Museu Natural de Copenhagen, espaço destinado à conscientização da importância histórica e cultural do carste de Lagoa Santa, sala multiuso, duas salas com explicações sobre os Planos de Manejo do Parque e Espeleológico.

· Circuito Lapinha

O Circuito Lapinha é uma trilha interpretativa que complementa a visita à gruta. O visitante sai da entrada da caverna, percorre a lateral do maciço calcário, passando por regiões onde se pode contemplar as feições do relevo cárstico, a flora característica do bioma cerrado, e tem a oportunidade de atravessar o maciço passando pela Gruta da Macumba, caverna sem iluminação, mas que mostra vários elementos relacionados ao processo de formação geológica da região e registro das grandes variações climáticas do planeta.

Tempo do percurso: de 40 a 60 minutos.

O circuito é realizado por meio de agendamento prévio.

· Escalada

Realizado nos maciços da Lapinha, o atrativo oferece três opções de escalada que variam de 550 a 750 metros de distância do Receptivo Turístico Museu Peter Lund. Para praticar o esporte é necessário que o visitante saiba escalar, tenha prática e seu próprio equipamento. Importante: A escalada acontece de terça a domingo. O horário de entrada é de 9 às 13h e o horário limite para os escaladores deixarem as vias é 16h.

· Casa Fernão Dias

Aberta à visitação, a Casa Fernão Dias é um patrimônio cultural tombado pelo IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico. O espaço ainda possui um anexo, onde funcionam áreas de apoio administrativo e à visitação à Trilha do Sumidouro. Ao visitá-la, o visitante vai conhecer a história do bandeirante Fernão Dias, que por alguns anos se instalou na região com sua tropa em busca de ouro e pedras preciosas.

· Trilha do Sumidouro

A trilha do Sumidouro começa na Casa Fernão Dias e passa pelo marco histórico “Cruz do Pai Mané”. Os visitantes são levados até o mirante da lagoa do Sumidouro, onde é possível visualizar toda a região de entorno. Em seguida, são levados ao paredão da lapa do Sumidouro, com pinturas rupestres de milhares de anos. O retorno é feito pela orla da lagoa do Sumidouro com retorno a Casa Fernão Dias. Essa trilha é realizada por meio de agendamento prévio.

Como chegar: Saindo de Belo Horizonte, seguir pela MG 10 sentido Lagoa Santa, caminho para a Serra do Cipó. No bairro Campinho, em Lagoa Santa, entrar à esquerda sentido Lapinha, após o Km 44, e seguir as placas indicativas das duas entradas do Parque. Deste ponto são 6 km até a recepção do Museu Peter Lund/Gruta da Lapinha. Caso siga por aproximadamente mais 6 km, chega-se até a recepção Casa Fernão Dias. Todo o trajeto é sinalizado.

Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato

A gruta Rei do Mato, situada no município de Sete Lagoas, região metropolitana de Belo Horizonte, é Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato. Com uma área de 141,36 hectares, a unidade de conservação abriga uma das 50 maiores cavernas de Minas Gerais, de acordo com a Sociedade Brasileira de Espeleologia.

Foto: Foto: Evandro Rodney/Reprodução Setur-MG

A Gruta Rei do Mato tem uma dimensão de 998 metros de extensão, sendo que em 220 metros é possível visitá-la por meio de passarelas e escadarias, sendo possível visualizar a profundidade de seus salões que apresentam desníveis de até 30 metros. O espaço possui quatro salões com pinturas rupestres de oito, seis e até dois mil anos, com formações de estalagmites e estalactites. Destacam-se as Colunas Gêmeas, com aproximadamente 15 metros de altura e 30 centímetros de diâmetro.

Como chegar: A gruta encontra-se a cerca de 70km de Belo Horizonte. Para chegar, deve-se seguir a BR-040, no sentido Sete lagoas, até a altura do km 472.

Monumento Natural Estadual Peter Lund / Gruta do Maquiné

A gruta é considerada o berço da paleontologia brasileira e possui sete salões com belíssimas formas arquitetônicas, esculpidas pelo trabalho da água durante milênios.

Foto: Foto: Sérgio Mourão/Reprodução Setur-MG

A Gruta do Maquiné se tornou ponto turístico da terra do escritor Guimarães Rosa por abrigar, ao longo de 650 metros, belas esculturas naturais e estalactites de diversas formas no teto da caverna. A área aberta para os visitantes, com aproximadamente 400 metros de extensão, é estrategicamente iluminada para realçar as figuras desenhadas pelo tempo. O passeio pela gruta é feito por seguras passarelas e é acompanhado por um guia local.

Os salões e as galerias encantam e provocam a imaginação do turista. No Salão do Urso ou do Elefante, por exemplo, um grande cogumelo lembra o formato da explosão de uma bomba atômica. Já na Galeria das Fadas, é possível encontrar cristais brilhantes, parecidos com franjas, grinaldas e lustres.

Como chegar: A Gruta do Maquiné está localizada no município de Cordisburgo, a 120 km de Belo Horizonte. Deve-se seguir a BR-040 no sentido Brasília, passando por Sete Lagoas até o trevo para Cordisburgo. Do trevo, seguir pela MG 231 até Cordisburgo.

(Fonte: Setur-MG)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui