Falta de medicamento para tratar Doença de Alzheimer deixa família de Montes Claros preocupada

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A falta de um medicamento para o tratamento de Alzheimer na rede estadual de saúde em Montes Claros deixou familiares de uma paciente preocupados. Eles afirmam que a medicação Galantamina 24mg é fundamental para evitar avanço da doença.

Maria Ferreira da Silva faz uso do remédio há mais de quatro anos. Porém, somente neste ano, de acordo com a família, esta é a segunda vez que encontram dificuldades para conseguir o remédio pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). “A medicação é justamente para evitar o avanço da doença. O nosso temor é de não conseguirmos arcar com este remédio”, afirma o filho da paciente, Fábio Alexsandro Silva.

Além da medicação contra o Alzheimer, a idosa faz uso de outros medicamentos que geram um custo médio mensal de R$ 300,00, segundo Fábio Alexsandro. “Ela é uma paciente que requer cuidados especiais. E isso gera um custo muito alto. Agora, o preço mais baixo da medicação para o Alzheimer foi R$ 200. Nestes três meses já são R$ 600”, diz.

No início deste mês, a médica que acompanha a paciente emitiu um laudo reafirmando o diagnóstico compatível com a doença. No mesmo laudo, a médica afirma que Maria Ferreira da Silva apresenta alterações comportamentais, indicando o uso da Galantamina 24mg.

A Gerência Regional de Saúde (GRS) em Montes Claros afirma que a medicação está em falta em todo o estado. De acordo com uma nota enviada pela SES, “o medicamento Galantamina 24mg encontra-se em falta por atraso na entrega por parte do fornecedor”.

Ainda na nota, a SES afirmou entender a “importância do fornecimento regular desse medicamento”. Porém, a secretaria não estimou prazo para regularizar a situação.

Paciente faz uso de vários medicamentos (Foto: Fábio Alexsandro/Arquivo Pessoal)

(Fonte: G1 Grande Minas)

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