O mundo do futebol está de luto. Morreu, na manhã desta terça-feira (25/10/2016), aos 72 anos, o capitão do tricampeonato mundial da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Torres. Ídolo mundial do esporte, Capita foi um dos maiores laterais de todos os tempos. Pela Canarinho, além da Copa do Mundo de 1970, onde marcou um antológico gol na final contra a Itália, foi campeão da Copa Rio Branco e da Taça Oswaldo Cruz, ambas em 1968, e conquistou também a medalha de ouro no Pan-Americano de 1963. No total, foram 68 partidas pela Seleção principal e quatro pela olímpica, com nove gols marcados.
Carlos Alberto Torres iniciou a carreira no Fluminense e atuou também por Santos, Botafogo e Flamengo. No exterior, ajudou a desenvolver o futebol nos Estados Unidos, atuando pelo New York Cosmos. No Tricolor das Laranjeiras, fez parte da histórica “Máquina” e foi campeão dos Cariocas de 1964, 1975 e 1976. No Peixe, atuando com o grande ídolo e amigo Pelé, viveu grande momento e conquistou inúmeros títulos, dentre eles as edições de 1965 e 1968 da Taça Brasil. Como zagueiro ou lateral-direito, Capita sempre chamou a atenção pela classe refinada.
Na função de treinador, o destaque foi semelhante ao dos tempos de atleta. Dentre os diversos clubes que comandou no Brasil e fora do país, conquistou o Campeonato Brasileiro de 1983, pelo Flamengo, o Campeonato Carioca de 1984, pelo Fluminense, e a Copa Conmebol de 1993, pelo Botafogo.
Mesmo fora dos gramados, Carlos Alberto Torres não se afastou do futebol. Trabalhando como comentarista, o Capita continuou buscando melhorias para o futebol brasileiro. Recentemente, ele foi um dos 17 membros do Comitê de Reformas do Futebol Brasileiro da CBF. Como coordenador do Grupo de Trabalho que tratou do tema “calendário”, Carlos Alberto participou ativamente das discussões que resultaram no novo calendário para 2017.
O capitão da seleção tricampeã de futebol Carlos Alberto Torres (Divulgação/CBF)
Homenagem ao lado de Tricampeões
Em junho do ano passado, Capita foi homenageado junto aos campeões de 1970 pelos 45 anos da conquista do tricampeonato. Na ocasião, Carlos Alberto Torres vibrou pelo fato de estar novamente reunido com os ex-companheiros. Reveja:
Visita ao Museu Seleção Brasileira
Em abril de 2015, Carlos Alberto Torres visitou a sede da CBF e conheceu o Museu Seleção Brasileira. O ídolo posou para fotos ao lado de sua velha conhecida Taça Jules Rimet, destacou a beleza das instalações e revelou a emoção por fazer parte da história.
(Fonte: CBF)