Galo vence a Raposa e fica com a mão na taça da Copa do Brasil

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Galo faz 2 a 0 com torcida única no Independência no primeiro duelo da final. O jogo de volta será disputado na quarta-feira (26), no Mineirão.


Com gols de Luan e Dátolo, no começo de cada etapa, o Atlético Mineiro venceu o Cruzeiro por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, 12 de novembro, no jogo de ida da final da Copa do Brasil, no Independência, com torcida apenas do time alvinegro.

Dessa forma, a equipe atleticana, que nas duas fases anteriores da competição teve que virar resultados de 2 a 0 para Corinthians e Flamengo, jogará com vantagem, no Mineirão, no próximo dia 26, para conquistar o inédito título.

Para ser campeão, o Atlético pode perder por um gol de diferença ou mesmo por dois desde que faça um ou mais gols (por exemplo: 3 a 1, 4 a 2).

Luan marcou um dos gols da vitória – Foto: Gustavo Andrade / Globo Esporte

Vitória do Cruzeiro por 2 a 0 levará a decisão para os pênaltis. Para conquistar o título no tempo normal, o Cruzeiro terá de vencer por três gols de vantagem.

O alvinegro fez prevalecer o tabu e continua sem ser derrotado pelo arquirrival Cruzeiro, no Independência, desde a reinauguração do estádio, em 2012, com cinco triunfos atleticanos e três empates, levando-se em conta um jogo em que o mando de campo foi celeste.

Depois de muita polêmica nos bastidores, durante os dias que antecederam o clássico, em função do desentendimento sobre a cota de 10% de ingressos para o visitante, que acabou resultando em clássico somente com atleticanos, com a bola rolando a partida foi muito disputada, mas sem confusão.

Fases do jogo

O primeiro tempo começou com um esboço de pressão do Cruzeiro, que se aproveitava do nervosismo inicial do zagueiro Jemerson. Logo a 2 min, Ricardo Goulart cobrou falta cometida pelo jovem defensor em Willian, mas a bola foi bem defendida por Victor. Não demorou para o Atlético, que ainda não havia atacado, abrir o placar, aos 8 min, com Luan, de cabeça, aproveitando cruzamento de Marcos Rocha. Foi levantada a questão de uma posição irregular do meia-atacante atleticano, mas a arbitragem nada marcou.

O Cruzeiro não se abalou e teve chance de empatar pouco tempo depois, por meio de Marcelo Moreno, que foi impedido pelo camisa 1 alvinegro. Empurrado por sua torcida, que fez muita festa na etapa inicial, o Atlético-MG passou a viver uma fase de predomínio em um jogo caracterizado pela intensidade da disputa e pela forte marcação dos dois lados. O mandante chegou a criar chances para ampliar a vantagem. Aos 33 min, Dátolo chutou de esquerda, mas Fábio defendeu. Apesar de muito disputado, os 45 minutos iniciais foram tranquilos e não houve nenhum cartão amarelo.

Enquanto o Atlético voltou sem alteração para o segundo tempo, o Cruzeiro retornou com Nilton no lugar de Lucas Silva, numa tentativa de apertar a marcação. O alvinegro mineiro voltou se posicionando mais atrás, para tentar explorar os contra-ataques. Ainda assim, aos 2 min, Dátolo arriscou de longe e obrigou Fábio a fazer boa defesa. Aos 13 min, o argentino voltou a chutar e, dessa vez venceu Fábio. Ele aproveitou uma cobrança de lateral de Marcos Rocha, que já virou tradição, lançando a bola na área adversária.

Em desvantagem no marcador, o técnico Marcelo Oliveira queimou logo suas substituições e tirou seus dois principais jogadores, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, que saíram para a entrada de Júlio Baptista e Dagoberto. Mas o meio de campo do time celeste criava pouco e a equipe visitante abusava dos chutões, tentando a ligação direta. Nos minutos finais, Fábio evitou por duas vezes o terceiro gol, em chutes de Tardelli e Marcos Rocha.

Atlético 2 x 0 Cruzeiro

Data: 12/11/2014 (quarta-feira)
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ
Auxiliares: Emerson de Augusto Carvalho (FIFA-SP) e Rodrigo Henrique Correa (RJ)
Cartões amarelos: Josué (Atlético-MG); Samudio (Cruzeiro)
Gols: Luan, aos 8 min do primeiro tempo; Dátolo, aos 13 min do segundo tempo

Atlético-MG
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Josué, Leandro Donizete, Dátolo e Luan (Marion); Diego Tardelli e Carlos
Técnico: Levir Culpi

Cruzeiro
Fábio; Mayke, Léo, Bruno Rodrigo e Samudio; Henrique, Lucas Silva (Nilton), Everton Ribeiro (Júlio Baptista) e Ricardo Goulart (Dagoberto); Willian e Marcelo Moreno
Técnico: Marcelo Oliveira

(Fonte: UOL Esportes)

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