Peça de teatro promove reflexão sobre educação financeira para mais de 3 mil estudantes de escolas públicas do Brasil

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O Cofrinho Sabichão começa a ser encenada neste mês em três cidades de Minas Gerais e conta com mais de 70% da equipe negra ou periférica

 Mais de 3 mil estudantes de escolas públicas de todo o País assistirão, gratuitamente, à peça O Cofrinho Sabichão, com o patrocínio da Bemisa. O espetáculo traz uma reflexão muito importante para a vida de todos: a relação com o dinheiro. E abrange assuntos como a educação financeira, um tema que entrou em 2017 na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Outro destaque é ser um projeto representativo da sociedade brasileira em cor ou raça, com cerca de 70% da equipe negra ou periférica – a diretora, os atores, a cenógrafa, o figurinista, o compositor da trilha sonora, a advogada e o designer.

As cerca de 100 apresentações serão realizadas entre setembro e novembro de 2022. No estado de Minas Gerais, a peça acontecerá entre os dias 12 e 14 de setembro, em Timóteo; nos dias 15, 16 e 19 de setembro, em Coronel Fabriciano; entre 20 e 23 de setembro, em Antônio Dias; e de 26 a 28 de setembro, em Três Marias. Após esse período, O Cofrinho Sabichão seguirá para os estados de Goiás e São Paulo.

Para Daniele Torres, diretora da Companhia de Cultura, realizadora do projeto, uma das funções da arte é promover a reflexão sobre temas tão importantes para o nosso dia a dia. “Por meio da ludicidade e do humor, conseguimos engajar as pessoas a pensarem em suas atitudes e até a mudarem de comportamento. Estamos o tempo todo fazendo escolhas e tomando decisões. E a peça O Cofrinho Sabichão trata disso muito bem e de forma divertida”, conclui Daniele Torres.

Peça aborda a escolha entre gastar ou guardar moeda de ouro presenteada por avó

A história é sobre uma decisão solicitada pela avó Fortuna a seus netos Maroca e Zeca:  eles serão presenteados com uma moeda de ouro, mas ambos terão que – em comum acordo – decidir a melhor forma de usá-la. O diálogo gira em torno da divergência entre os netos entre gastar ou guardar, que é mediada por um cofrinho encantado que ganha vida. Uma história leve e divertida, O Cofrinho Sabichão leva ao público infantil, de maneira simples, questões como economia, redução de consumo, sustentabilidade, avareza, gentileza e solidariedade.

A consultora pedagógica Andy de Santis, autora do livro Lições de Valor – Educação Financeira Escolar, explica que a educação financeira vai além da matemática financeira e, por isso, é um tema transversal da BNCC. Entre os aspectos trabalhados estão questões comportamentais, o entendimento das prioridades, o impacto do consumo na sociedade, a importância do desenvolvimento de um planejamento e do autocontrole e um bom uso dos recursos, inclusive o dinheiro.

Como educação financeira é um tema também novo para os professores, serão realizadas oficinas on-line com educadores da rede pública das cidades que receberão a peça. Serão demonstradas diversas atividades lúdicas sobre o tema que podem ser praticadas em sala de aula com os alunos, em qualquer área do conhecimento. Uma cartilha digital será distribuída aos professores e pode ser acessada por qualquer educador do País em www.cofrinhosabichao.com.br, na aba Cartilha para Professores.

Para a diretora de O Cofrinho Sabichão, Mayara Tenório, o espetáculo leva ao público a aproximação com a vida financeira de forma aplicada e simples, com humor, representatividade e música. “A peça proporciona ao espectador, seja ele estudante ou docente, a reflexão de como pode lidar melhor com sua vida financeira, de acordo com seus valores pessoais e sociais e seus sonhos.”

O Cofrinho Sabichão é uma realização da Companhia da Cultura. O texto é de Gu Torres, a direção, de Mayara Tenório e os atores são Kinda Marques, Lissin e Jorge Guerreiro. O projeto é patrocinado pela Bemisa, BV banco, Jaepel e Banco Pan, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). O projeto tem ainda o apoio do Instituto DiverCidades, responsável pela estratégia de inclusão e diversidade, e do Instituto Repartir, responsável pela comunicação do projeto, que atua com estudantes de comunicação em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

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