Brasileiros Alison dos Santos e Thiago Braz disputam medalhas no atletismo

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As duas maiores expectativas de pódio do Brasil no atletismo em Tóquio 2020 em 2021 disputarão suas finais neste 3 de agosto. Alison dos Santos, dos 400m com barreiras, e Thiago Braz, do salto com vara, estão entre os cotados de duas das provas mais duras do programa Olímpico, ambas com recentes recordistas mundiais.

Conhecido como Piu, Alison mostra uma notável evolução a cada prova. Seu segundo apelido é ‘Personal Best’, já que ele sempre melhora o seu tempo (que também é o recorde sul-americano), como fez na semifinal, com 47,34s.

Os 400m com barreiras será às 0:20 (horário de Brasília), que são 12:20 no horário de Tóquio. Já o salto com vara começa às 7:20 (horário de Brasília), 19:20 do horário japonês.

Alison contra Warholm e Benjamin

Nascido em São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo, Piu sofreu um acidente com menos de um ano de idade quando derramou uma frigideira com óleo quente em si mesmo. O menino sobreviveu, entrou no judô por um projeto social e lá foi convidado para conhecer o atletismo, que deu a ele autoconfiança que vemos na pista aos 21 anos.

Seus principais concorrentes são dois dos três melhores corredores da história da prova. O norueguês Karsten Warholm quebrou no início de julho o recorde mundial de 46,78s do americano Kevin Young que tinha 29 anos, de Barcelona 1992, estabelecendo a marca de 46,70s. A expectativa é que o atleta de 25 anos baixe ainda mais o tempo em Tóquio.

O americano Rai Benjamin, de 24 anos, tem a terceira marca da história, 46,83s, e certamente estará na cola de Warholm na final. O concorrente mais direto de Alison é o qatari Abderrahman Samba, que já correu mais rápido que a melhor marca de Alison e disputou com ele o primeiro lugar na semifinal em Tóquio.

Com pódio ou sem pódio, a jornada Olímpica de Piu está só começando.

Thiago Braz contra Duplantis e Lavillenie

Defender um título e um recorde Olímpico não é tarefa fácil, mas Thiago Braz já provou que tem estrela. Ele fez com folga a melhor marca de sua vida na Rio 2016, 6,03m, e nada pode impedi-lo de repeti-la.

Um velho conhecido estará presente: o francês Renaud Lavillenie, ouro em Londres, prata no Rio e ex-recordista mundial. Ele e Braz protagonizaram um duelo acirrado há cinco anos, no qual Lavillenie não gostou da manifestação do público durante a prova.

Desta vez, o maior problema de Braz e Lavillenie não é o público, mas um sueco de 21 anos. Armand “Mondo” Duplantis, o fenômeno do salto com vara, bateu em fevereiro de 2020 o recorde mundial, 6,18m (indoor), e em setembro estabeleceu a melhor marca da história ao ar livre, com 6,15m. Será que Mondo está guardando mais uma surpresa para a final?

A única certeza é que veremos história sendo escrita no Estádio Olímpico.

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