Campinas visa retomada turística para 2021

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Mais do que focar em preparar destinos, a região administrativa de Campinas visa atrair turistas com segurança e comprometimento

Em 2020, a região administrativa da cidade de Campinas, São Paulo, chegou a receber 2,7 milhões de viagens. Com a chegada da pandemia de Covid-19, o destino sofreu uma queda de 34,1% no turismo local, conforme dados da Secretaria de Turismo do estado de São Paulo.

O levantamento em questão compreende a área composta por 90 municípios. Desses, nove cidades pertencem ao Circuito das Águas Paulista, uma rota turística muito famosa pelas águas termais, comércio de louças, malhas e negócios locais. O circuito conta com os municípios de Águas de Lindóia, Lindóia, Amparo, Socorro, Jaguariúna, Pedreira, Serra Negra, Monte Alegre do Sul e Holambra.

Para reduzir os prejuízos decorrentes da dificuldade econômica e da crise sanitária, muitos comerciantes decidiram realizar promoções para atrair o público aos hotéis e pousadas da região. Atitudes como essa estão reerguendo a malha turística na região.

Apesar da queda, o turismo regional – mais próximo de casa ou em municípios vizinhos – têm crescido em todo o país e levado os moradores da grande São Paulo para conhecer o Circuito das Águas e a região de Campinas.

“A situação não foi pior por conta do chamado ‘turismo de proximidade’, com viagens de moradores da grande São Paulo rumo ao Circuito das Águas e outras cidades da região, assim como feito também para a Baixada Santista e Litoral Norte”, afirma o secretário do Turismo do estado de São Paulo, Vinícius Lummertz.

Mesmo diante do cenário de restrições da pandemia, a região de Campinas aguarda com grande expectativa uma retomada do turismo na região. Frente à questão sobre o que fazer em Campinas?, a resposta é simples: usufruir de toda estrutura que a região possui, seja em ecoturismo no Circuito das Águas, seja nas bases históricas ou nos demais atributos da região, como gastronomia, religião, cultura e mais.

“[O setor] já está em recuperação, mas é preciso que fique claro que tem que ter uma gestão disso. Se ficar no vermelho, as pessoas não vão querer viajar. Se os hospitais estiverem lotados, as pessoas não vão querer viajar. Nós agora vamos desenvolver os planos com as regiões detalhadamente, mas a velocidade com a qual isso vai ocorrer no mundo real depende dessa posição”, complementa Lummertz.

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