A Polícia de Joaíma, no Vale do Jequitinhonha, investiga um duplo homicídio consumado registrado no início da noite da última sexta-feira, 10 de junho, na Vila Newtão. Edimar Souza dos Santos, de 16 anos, Cleidson Pereira Barros, de 17, foram assassinados a tiros. Um terceiro adolescente, de 16 anos, sobreviveu ao tiroteio e informou o nome de dois suspeitos do crime.
A Polícia Militar (PM) foi acionada por volta das 18h50, através do número 190, e o denunciante informou que haviam ocorrido disparos de arma de fogo, sendo que três jovens teriam sido alvejados. Policiais militares se deslocaram para o local, onde depararam com as vítimas Cleidson, Edimar e outro adolescente caídos ao solo.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e socorreu as vítimas para o hospital da cidade. De acordo com a PM, Cleidson e Edimar foram atingidos na cabeça. Eles não resistiram aos ferimentos e morreram.
Confronto foi registrado na Vila Newtão – Foto: Blog Imagens Joaíma
A terceira vítima foi baleada na perna direita. O adolescente relatou que estava na companhia de Cleidson e Edimar, subindo a Rua Rio Casca, quando do alto da ladeira avistou um carro Astra de cor preta na Rua São Paulino.
Ainda conforme o relato do menor aos policiais, o condutor do veículo deu ré e simultaneamente, alguns indivíduos desceram e efetuaram vários disparos de armas de fogo. O menor disse que um dos autores seria S.S, de 27 anos.
A PM também registrou que o adolescente sobrevivente disse que acreditava que o fato ocorreu a mando do vereador Sanclair de Oliveira Pinheiro, de 47 anos, vulgo “Irmãozinho”. Conforme relato do menor, conhecidos de Sanclair estariam planejando invadir a Vila Newtão em represália à tentativa de homicídio contra o vereador. O menor também informou que o veículo utilizado pelos atiradores seria do vereador Sanclair.
Diante das acusações, policiais militares foram até a casa do suspeito S.S, mas ele não foi localizado. Os militares também não encontraram o vereador acusado pelo menor.
O caso é investigado pela Polícia Civil. A reportagem não conseguiu localizar o vereador Sanclair para comentar as acusações do adolescente.
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