Reassumiu como vereador na noite desta quinta-feira (9/6) Glêdston Gomes de Araújo, conhecido como Glêdston Guetão (PT). O juiz federal Társis Augusto de Santana Lima concedeu horas antes decisão favorável para que ele retornasse ao cargo pois, segundo o juiz, “neste momento inexiste ação penal ou informações conclusivas imputando fatos ao investigado”.
“Quero agradecer as pessoas que confiaram na minha honestidade, na minha trajetória. Sempre fiquei com a minha consciência tranquila, nunca fiz nada de errado, principalmente com relação a dinheiro público, nunca peguei nem pedi dinheiro de ninguém. Faz parte do processo de investigação, qualquer um pode ser investigado e é bom que a justiça investigue mesmo”, afirmou o Glêdston Guetão.
Ele havia sido afastado da Câmara Municipal durante a deflagração da primeira fase da Operação Mar de Lama, no dia 11 de abril. Posteriormente, o delegado da Polícia Federal, Cristiano Campidelli, declarou em entrevista que, dos 13 vereadores afastados nas fases 1 e 2 da operação, apenas não havia indiciado Glêdston e que este poderia voltar ao seu cargo caso a Justiça assim determinasse. Guetão informou o motivo que fez o seu nome aparecer nas investigações da Polícia Federal, quando ele era pré-candidato a prefeito.
“Foi uma ligação que eu fiz em um dia, em outubro de 2015. Na época eu era pré-candidato a prefeito pelo meu partido e estava buscando apoio político de autoridades na sociedade. Numa ligação eu perguntei se havia alguma novidade em relação ao assunto que eu já havia pedido, aí, como naquele dia outras pessoas tinham ligado também pedindo alguma coisa, segundo a PF, eu fui na leva, no bolo”, revelou o vereador.
Sobre os demais vereadores que foram indiciados pelo Ministério Público, Glêdston Guetão afirmou que vai tomar conhecimento dos trabalhos da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, bem como se reunir com o diretório do seu partido antes de se pronunciar em relação a abertura de processos para investigar a conduta dos 12 indiciados.
Vereador retornou ao cargo após decisão da Justiça Federal (Foto: Divulgação)
(Fonte: G1 dos Vales)
