Assim como ocorreu com o número de vítimas de homicídios consumados, Minas Gerais apresentou queda nos registros de homicídios tentados em 2015. Foram 5.081 casos, contra 5.784 em 2014 (-12,15%). Também caíram as ocorrências de sequestro e cárcere privado, de 383 em 2014 para 309 em 2015 (-19,32%). Esse dois tipos de delitos fazem parte do conjunto de nove naturezas consideradas crimes violentos.
Também em 2015, Minas Gerais teve quase 6 mil ocorrências a menos de lesão corporal consumada em relação a 2014: 70.061 contra 76.005, representando uma queda de 7,82% nos registros. Embora tecnicamente não seja considerado crime violento, a lesão corporal consumada frequentemente se avizinha a e pode se converter em homicídio tentado ou homicídio consumado.
Belo Horizonte
A capital do Estado teve igualmente queda nos registros de homicídios tentados em 2015, com 691 ocorrências, 87 a menos do que as 778 de 2014 (-11,18%). Já os casos de sequestro e cárcere privado cresceram de 63, em 2014, para 65, em 2015 (+3,17%).
Os registros de lesão corporal consumada declinaram em Belo Horizonte quase na mesma proporção da média estadual. Foram 443 casos a menos em 2015, que teve 5.105 ocorrências, uma redução de 7,98% em relação aos 5.548 casos de 2014.
Principais municípios
Na maioria dos municípios com histórico de índices expressivos de criminalidade no Estado, os registros de homicídios tentados caíram em 2015, em relação ao ano anterior. Entre as cidades com reduções, destacam-se Contagem, com 233 casos no ano passado, contra 296 em 2015 (-21,28%); Juiz de Fora, 182 a 230 (-20,87%); Governador Valadares, 168 a 176 (-4,55%); Uberlândia, 117 a 156 (-25%); Ipatinga, 79 a 114 (-30,70%); Uberaba, 33 a 72 (-54,17%); Nova Serrana, 27 a 47 (-42,55%); e Poços de Caldas, 15 a 22 (-31,82%).
Ficaram perto da estabilidade Montes Claros, com 111 casos em 2015, contra 112 em 2014 (-0,89%); Santa Luzia, com 85 a 84 (+1,19%) e Ribeirão das Neves, 138 a 136 (+1,47%). Sete Lagoas teve seis casos a mais – 108 a 102 (+5,88%), e Varginha, um caso a mais, 15 a 14 (+7,14%).
(Agência Minas)
