Cerca de 50 motociclistas saíram às ruas de Teófilo Otoni pedindo intervenção da Prefeitura na legalização do trabalho de mototaxista exercida por eles de maneira clandestina. O protesto foi acompanhado pela Polícia Rodoviária Militar.
Os motociclistas pediam a legalização e o fim do que eles vêm chamando de perseguição dos órgãos de fiscalização em relação à prática de transporte de passageiros feita clandestinamente pelos mesmos. Segundo eles, há excesso nas multas e paradas em blitz.
À frente do protesto os motociclistas levavam uma faixa de apelo ao prefeito da cidade de Teófilo Otoni, Getúlio Neiva (PMDB) – Foto: Diário de Teófilo Otoni / Divulgação
Situação
Teófilo Otoni iniciou, na época da Teotrans, o processo de legalização dos mototaxistas que atuam na cidade. Centenas deles foram legalizados e para o exercício da profissão passaram a pagar impostos, utilizar vestimenta adequada (incluindo pintar a moto na cor amarela) e frequentar cursos de capacitação.
A Prefeitura liberou, em etapas, as credenciais para novos mototaxistas, porém os pedidos por mais habilitações nunca pararam. Assim surgiram os clandestinos, que são criticados, inclusive, dentro do próprio sindicato da categoria. Este alega que os ilegais não pagam impostos e muitas vezes exercem a função como segundo trabalho, geralmente à noite, em feriados ou nos fins de semana.
A Polícia Militar e a Divisão de Trânsito da Prefeitura tem mantido forte fiscalização sobre os clandestinos. Os dois órgãos informam que não há excessos nas fiscalizações, e sim o cumprimento da lei.
O protesto foi direcionado ao prefeito Getúlio Neiva (PMDB), para que o mesmo intervenha na liberação de novas credenciais para os clandestinos.
Cerca de 50 mototaxistas participaram do protesto pelas principais ruas do Centro Comercial de Teófilo Otoni – Foto: Diário de Teófilo Otoni / Divulgação
(Diário de Teófilo Otoni)
