A vida é perigosa se é que bem me entende
Nada de graça nem a herança é pra sempre
Ninguém tão honesto ou desonesto
Pode arrazoar pra si a moral.
Tudo que é claro são consensos
Pode ser que tudo isto da Arábia esteja tão correto
E cotidiano, como nossos mendigos as praças
Pode até estar errado, mas faz parte da paisagem.
Cada um carrega os seus demônios
Onde o sapato lhe é mais apertado
O espinho na carne
A culpa de uma vida.
Por isso somos tantos normais a espera do santo
Censurando uns aos outros, com religião ou política
Prometendo Edens aos pacíficos e pacificadores
O inferno os escarnecedores da minha verdade
Bom, mal… verdade. O que é viver afinal
Cataclisma, paradigma, preconceito e tabu
Sonhos, nenhum pecado em tê-los
Por isso existe um sol.
É tão sublime o amor e amar seu risco
Encontro lágrimas, dor, risos e alegria
Nostalgia e expectativas, azar e fortuna
Também certo insensato da vida.
Nota se então hoje tão confuso o recado
Enigmático, não indecifrável
Soa até macambuzio e impertinente
Gastar uma tarde de domingo lendo esse poema.
Mas volte ao começo e conclua-me em fim
Da morte ou da vida este baralho
Insinuar ou não indagar
Qual a melhor resposta destes versos.
Quem é Marco Aurélio?
[image src=”https://aconteceunovale.com.br/portal/wp-content/uploads/2014/09/marco_aurelio_colunista.jpg” width=”220″ height=”220″ lightbox=”yes” align=”left” float=”left”]Ipatinguense, criado em Governador Valadares, Polícia Militar no posto de 2º Tenente lotado no 19º BPM e Bacharel em Direito com especialização em Ciências Jurídicas.
Escreve desde os treze anos, mas foi em 2005 que começou a escrever seus livros. Atualmente tem quatro livros de poesias, porém, devido as constantes mudanças por causa da profissão e carreira policial, ainda não os publicou.
Já teve trabalhos publicados em jornais das cidades onde já morou: Governador Valadares, João Monlevade e Paracatu. Também compõe crônicas e peças teatrais. Atualmente trabalha em “O Anúncio”, para o teatro.
