Folgado na ponta, Raposa ficou na igualdade e aumentou jejum no novo Maracanã
Mesmo melhor em grande parte da partida, o Cruzeiro apenas empatou com Botafogo (1 a 1), neste sábado, no Maracanã. Os cariocas abriram o placar, no primeiro tempo, com Edílson – Fábio falhou no lance. Por sua vez, os mineiros empataram com Léo, na etapa final.
Com o resultado, o time do técnico Marcelo Oliveira foi aos 29 pontos, continuou folgado na ponta da tabela, mas perdeu a oportunidade de aumentar ainda mais, mesmo que momentaneamente, a vantagem para os adversários diretos na competição. Já o Botafogo chegou aos 13 pontos.
O empate mantém o jejum do Cruzeiro no novo Maracanã. Antes da partida deste sábado, foram três derrotas – Fluminense (1 a 0), Flamengo (1 a 0) e Vasco (2 a 1) – e um empate, contra o FLA, 1 a 1, no estádio após a reforma para a Copa do Mundo.
Mesmo fora de casa, não faltou apoio vindo das arquibancadas. A torcida celeste estava em bom número e, durante muitos momentos do jogo, cantou e empurrou o líder da competição.
Na próxima rodada do Brasileiro, o Cruzeiro vai em busca da vitória em Santa Catarina. Enfrenta o Criciúma, no Estádio Heriberto Hulse. O Fogão duela contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada.
Cruzeiro apenas empatou com o Botafogo – Foto: Gaspar Nobrega / Light Pres
Fábio falha, e Botafogo abre o placar
O Cruzeiro começou melhor. Logo aos quatro minutos, Egídio teve uma chance clara para abrir o placar. O lateral-esquerdo recebeu um lindo lançamento de Ricardo Goulart, mas, na cara do gol, finalizou bisonhamente para fora.
Em boa parte da etapa inicial, o time de Marcelo Oliveira conseguiu trabalhar bem no meio-campo, alcançando 60% de posse de bola. Contudo, poucas oportunidades claras foram criadas nos primeiros 45 minutos. Aos 15, Marcelo Moreno, dentro da área, chutou torto, a bola ainda foi desviada, sem perigo para o goleiro Jeffersson.
No intervalo, o técnico Marcelo Oliveira analisou o primeiro tempo celeste: “O Cruzeiro está errando no momento da conclusão e errando também nas decisões das jogadas. Quando é para tocar, chuta. Quando tem que chutar, toca”, afirmou.
Com uma proposta mais conservadora, o Botafogo se fechou. Criou pouco e contou com a ajuda do goleiro Fábio para abrir o placar. Aos 25 minutos, Lucas cruzou livre da direita, Edílson cabeceou fraco no canto do goleiro Fábio, que escorregou e deixou a bola passar.
Cruzeiro pressiona e empata
Logo no início da etapa final, Marcelo Oliveira fez duas alterações em busca de tornar a equipe ainda mais ofensiva. Willian entrou na vaga de Henrique e Marquinhos deixou o campo para a entrada de Dagoberto.
O time celeste ficou mais incisivo com as trocas. Aos 12, Willian mandou uma bola no travessão. O time mineiro prosseguiu pressionando e foi premiado aos 14 minutos. Após o Botafogo afastar parcialmente uma cobrança de escanteio, Everton Ribeiro recebeu na esquerda e alçou na segunda trave. Dedé escorou de cabeça para a pequena área. Léo dominou e chutou no alto. A bola ainda pega no travessão antes de entrar.
Melhor na partida, o Cruzeiro quase conseguiu a virada aos 22 minutos. Dagoberto lançou Ricardo Goulart, livre nas costas do zagueiro Dória, que finalizou para fora.
O Cruzeiro voltou a assustar nas jogadas aéreas. Nilton teve duas oportunidades de colocar a Raposa à frente do placar aos 31 e 33 minutos. No fim da partida, Dagoberto e Willian desperdiçaram boas oportunidades.
Botafogo 1 x 1 Cruzeiro
Botafogo: Jefferson, Lucas, Bolívar, Dória e Junior Cesar; Bolatti (Rodrigo Soutto), Gabriel, Edílson e Carlos Alberto (Zeballos); Rogério (Julio César) e Emerson
Técnico: Vágner Mancini
Cruzeiro: Fábio, Mayke, Dedé, Léo e Egídio; Henrique (Willian) e Lucas Silva; Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Marquinhos (Dagoberto); Marcelo Moreno (Nilton)
Técnico: Marcelo Oliveira
Gols: Edílson e Léo
Cartões amarelos: Edílson e Emerson (Botafogo); Henrique (Cruzeiro)
Motivo: 13ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Maracanã
Data: 02 de agosto de 2014
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e Herman Brumel Vani (SP)
Renda e público: R$ 419.650 / 11.975
(Fonte: Super Esportes)
