O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a imposição de uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e o alumínio importados pelo país teve impacto limitado no mercado financeiro brasileiro. O dólar registrou leve queda, enquanto a bolsa de valores avançou quase 1%, recuperando parte das perdas recentes.
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (10) cotado a R$ 5,785, com recuo de R$ 0,008 (-0,13%). A moeda iniciou o pregão em alta, atingindo R$ 5,82 por volta das 9h15, mas reverteu a tendência e passou a operar em baixa ainda durante a manhã. No menor valor do dia, por volta das 10h30, chegou a R$ 5,76.
Embora tenha ensaiado nova valorização no fim da manhã, a moeda norte-americana voltou a cair ao longo da tarde. Com o desempenho desta segunda-feira, acumula queda de 6,36% em 2025.
No mercado de ações, o dia foi de recuperação. O índice Ibovespa, principal indicador da B3, fechou aos 125.572 pontos, com alta de 0,76%. O índice chegou a avançar 1,42% às 10h35, mas reduziu o ritmo de ganhos ao longo do pregão. A valorização do petróleo e do minério de ferro no exterior impulsionou as ações de petroleiras e mineradoras, setores de grande peso na bolsa brasileira.
O comportamento do câmbio no Brasil contrastou com o de outros países, onde o dólar se fortaleceu. No cenário doméstico, exportadores aproveitaram a cotação acima de R$ 5,80 para vender dólares, o que contribuiu para aliviar a pressão sobre o câmbio.
