Moradores retornam às suas casas após redução de risco em barragem na zona rural de Capelinha

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Integrantes de quatro famílias da comunidade de São Caetano do Lino, na zona rural de Capelinha (MG), foram autorizados a retornar às suas casas após intervenções emergenciais realizadas na barragem da Fazenda Bicalho. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar em nota divulgada neste domingo (12/1/2025).

De acordo com o comunicado, uma nova vistoria foi realizada na tarde de sábado (11) pelo engenheiro responsável, acompanhado dos bombeiros. Durante a inspeção, constatou-se que o nível das águas da barragem havia diminuído consideravelmente, eliminando o risco iminente que havia motivado a evacuação dos moradores.

O engenheiro do Poder Executivo Municipal destacou que, apesar da redução do risco, as ações de drenagem na barragem continuarão sendo realizadas como medida preventiva.

A evacuação foi uma medida emergencial adotada para preservar a segurança dos moradores da região, que agora podem retornar às suas residências com tranquilidade. O Corpo de Bombeiros e a prefeitura reforçam o compromisso de monitorar a situação e garantir a segurança da comunidade.

Entenda o caso

Na manhã da última quinta-feira (9), o Corpo de Bombeiros foi acionado pela Defesa Civil Municipal para atender a uma ocorrência de risco iminente de rompimento da barragem localizada na Fazenda Bicalho.

A barragem, construída há 50 anos com um talude de aproximadamente 3 metros de altura, passou por um alteamento de mais 3 metros no ano passado. No entanto, foram identificadas rachaduras significativas na estrutura e infiltrações, elevando o risco de colapso.

Por precaução, quatro famílias que residem a cerca de 500 metros a jusante do barramento foram desalojadas. Como medida emergencial, o proprietário da fazenda utilizou maquinário para abrir uma área próxima ao extravasor, reduzindo o nível das águas e minimizando os riscos.

Durante a vistoria, foi constatado que uma barragem menor, localizada ao lado da estrutura principal, também apresentava problemas estruturais. Apesar disso, devido às suas menores dimensões, não foi necessária intervenção imediata.

O Sistema de Comando e Operações (SCO) foi ativado para coordenar as ações no local. Representantes da Defesa Civil Municipal e Estadual, além da Polícia Militar Ambiental, estiveram presentes. O proprietário foi notificado pela Polícia Ambiental, e a engenheira da Defesa Civil Municipal acompanhou os trabalhos.

Na sexta-feira (10), imagens aéreas realizadas com drones permitiram uma avaliação mais detalhada da situação. Como as barragens não possuem Plano de Ação Emergencial (PAE), a delimitação da mancha de inundação foi feita de forma estimada.

Por Vicente Alves – Jornalista Profissional Reg. 0021818/MG

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