Um açougue de Belo Horizonte (MG) chamou a atenção nas redes sociais neste fim de semana ao anunciar a venda de uma carne japonesa por surpreendentes R$ 1.300 o quilo. Trata-se de uma carne de wagyu, raça de bovinos originária do Japão conhecida por ser uma das melhores – e mais caras – do mundo. O sucesso foi tanto que os quatro bifes adquiridos pelo estabelecimento foram vendidos em um único dia, e outros oito já foram encomendados para a próxima semana.
“É a primeira vez que a gente vende essa carne. Eu já vinha ensaiando trazer há muito tempo, mas ficava receoso. Acabei vendendo os quatro bifes e encomendei outros porque houve demanda. Já temos três encomendas e infinitos curiosos”, afirma o proprietário do açougue, localizado na região Leste da capital, Antônio Paulinelli. Na primeira vez, ele tinha comprado apenas o contrafilé. A próxima encomenda vai ter também filé de costela.
Paulinelli explica que o preço alto tem várias razões: os animais são cultivados em uma dieta de grãos por dois a três anos. Uma seleção genética permite que eles produzam cortes com alto grau de marmoreio, a gordura entremeada que confere sabor e maciez à carne. Ela ainda recebe classificação A de qualidade de carcaça. Além de tudo isso, que torna o custo de produção alto, a desvalorização do real aumenta o valor.
“É um produto totalmente diferente. É uma carne extremamente gorda, com nível de marmoreio de 10%, mas a proporção de gordura deve ser de 70% a 80%”, conta Paulinelli.
Segundo ele, em geral, as pessoas comem de 80 a 100 gramas da carne e, por isso, o ideal é reunir um grupo de amigos para dividir o produto e sair mais barato para cada um. Os bifes têm cerca de 600 a 800 gramas e são vendidos por cerca de R$ 900.
O modo de preparo é simples: Paulinelli recomenda chapear a carne rapidamente no azeite. Para acompanhar, ele sugere algo mais leve, como aspargos, cenoura e pimentão.
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