Peças estão sendo expostas e comercializadas durante a Feira Nacional de Artesanato, que será realizada até domingo na capital mineira
Peças de artesanato dos vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas têm despertado grande interesse entre os visitantes da 24ª Feira Nacional de Artesanato (FNA), que acontece até domingo (8), de 10h às 21h, no Expominas, em Belo Horizonte.
Para exposição e comercialização do trabalho dos artesãos, foram montados estandes em parceria entre as secretarias de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan) e de Desenvolvimento Econômico (Sede), além do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), o Sebrae-MG e o Centro de Artesanato Mineiro (Ceart).
Um dos espaços exibe peças de cerâmica e bordados produzidos nos vales do Jequitinhonha e Mucuri. Outro estande expõe bordados, produtos decorativos e utilidades domésticas, feitos com fibra de bananeira, além de colares, brincos e anéis confeccionados com sementes. Há também cavalos e bois esculpidos em madeira, brinquedos pedagógicos, tapetes de arraiolos e artesanato com capim dourado.
Artesãs em destaque
Estão sendo expostas e comercializadas peças das artesãs Gercina Maria de Oliveira, Maria José da Silva Gomes (Zezinha) e Juracy Borges da Silva, que em setembro participaram da mostra “Mulher Artesã Brasileira”, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Durante o evento, foram expostas obras de 15 artesãs das cinco regiões do país, coletadas durante expedição de jornalistas e documentaristas pelo Brasil. O objetivo foi desvendar a alma da mulher brasileira expressa na produção artesanal, e também divulgar esse trabalho no exterior, por meio de variadas atividades socioculturais, como a mostra realizada de fotografias e objetos, a exibição de documentário, conferência e a publicação de livro de arte.
Evento
No ano passado, participaram da Feira Nacional de Artesanato 797 artesãos, vindos de 44 cidades das regiões Norte e Nordeste de Minas. Foram comercializadas 10.966 peças (R$ 326 mil). O evento é promovido pelo Instituto Centro Cape, Central Mãos de Minas, Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e União.
Ocupando área de 23 mil metros quadrados (13 espaços), a mostra dá destaque ainda para reprodução da história das grandes conquistas do futebol mundial, desde a década de 1930. Também participam artesãos da Argentina e Alemanha e do Uruguai.
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