Morreu nesta sexta-feira (15/06/2018), a pequena Ana Lívia Lopes da Silva, de apenas 3 anos, espancada pelo padrasto por fazer xixi na roupa em Poços de Caldas, no Sul de Minas. A mãe da criança também foi detida por omissão às agressões.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a menina foi levada a um hospital desacordada e muito inchada pela tia materna, no início da noite dessa quinta-feira (14). Policiais foram acionados e fizeram contato na unidade de saúde também com a mãe do suspeito.
A mulher disse que ao chegar do serviço foi abordada pela nora, mãe de Ana Lívia, dizendo que o companheiro havia batido na enteada. À polícia, a mulher de 18 anos contou que as agressões ocorreram na quarta (13) depois que a menina urinou na roupa e, irritado, o criminoso Cristopher Antony Tavares Coelho, de 27, deu chineladas na garotinha.
A mãe afirmou que estava dormindo e só percebeu que a filha havia sido agredida por volta de 8h30 dessa quinta. A criança ainda teria conversado um pouco, mas perdeu a consciência e passou o dia inteiro desacordada dentro de casa. A mãe alegou que entrou em desespero e por isso não tomou nenhuma providência.
Por volta das 17h30, a criança começou a vomitar e só então a mãe pediu ajuda da sogra. A princípio, a menina recebeu o primeiro atendimento no Hospital Margarita Moralles, mas, devido à gravidade dos ferimentos, foi transferida para a Santa Casa da cidade, onde foi constatado traumatismo craniano.
A criança permaneceu em coma induzido até a madrugada, quando morreu. Um médico da Santa Casa afirmou aos militares que Ana Lívia tinha sinais de abuso sexual. No entanto, apenas exames periciais poderão confirmar o estupro.
O bandido foi preso em casa e preferiu ficar calado. Ele e a mãe da vítima foram encaminhados à delegacia de plantão.
Homem violento
Segundo a Polícia Civil, o agressor permaneceu calado no momento da prisão e durante o depoimento. Já a mãe de Ana disse que acordou na quinta-feira e viu o companheiro dando banho gelado na menina. Em seguida, a criança foi colocada na cama, onde ficou gemendo por horas.
“Ele disse que não era para pedir ajuda porque a menina iria melhorar. A mãe afirmou que ficou ao lado da filha o tempo todo, mas depois a menina começou a vomitar sangue”, contou o delegado Regional de Poços de Caldas, Gustavo Henrique Magalhães.
Ainda conforme a mulher, o companheiro era bem nervoso e, há cerca de um mês, ele havia machucado a orelha da menina durante uma agressão. A jovem também já havia sido agredida pelo criminoso, mas não tomou nenhuma providência.
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(Fonte: O Tempo)