O prefeito de Pocrane (MG), Álvaro de Oliveira Pinto Júnior (PSB), foi preso nesta segunda-feira (02/10/2017), durante uma operação da Polícia Civil e Ministério Público Estadual.
A confirmação da prisão foi feita PC, que afirma que o mandado contra o político refere-se a uma investigação de fraude no município. A polícia não repassou maiores detalhes em ralação a operação e que tipo de fraude Álvaro de Oliveira é suspeito, alegando poder atrapalhar as investigações.
Na casa do prefeito a polícia localizou ainda uma arma calibre 38 e munições. Ele também recebeu voz de prisão por porte ilegal.
A defesa do político ainda não se manifestou sobre a prisão. Álvaro de Oliveira foi eleito prefeito em 2016 com 51.35% dos votos válidos.
Prefeito foi preso nesta segunda (Foto: Super Canal Caratinga)
Nota do MPMG
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) esclarece que a prisão preventiva do prefeito de Pocrane nesta segunda-feira, 2 de outubro, decorre de pedido da Procuradoria de Justiça de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais, órgão do MPMG localizado em Belo Horizonte. A prisão foi decretada pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Na operação realizada foram apreendidos uma arma de fogo, munições e dinheiro em espécie de procedência não esclarecida, além de uma Hilux SW4, que estava sendo negociado em Manhuaçu.
O prefeito, a sua esposa e um empresário são investigados em um procedimento que apura possíveis ilícitos contra a Administração Pública (desvio de dinheiro público, fraude em licitação e lavagem de dinheiro).
O chefe do executivo teria contratado com a Transportadora Brothers Ltda., por meio de licitações fraudadas, serviços de transporte escolar e de locação de veículos, caminhões e máquinas, vindo, posteriormente, a desviar dinheiro público, lesando o erário municipal.
No pedido de prisão preventiva, o MPMG alega que a medida cautelar é necessária por haver indícios de que o prefeito vinha intimidando testemunhas, o que interfere na apuração dos fatos.
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(Com informações do G1 Vales e MPMG)
