Um jovem foi preso na manhã desta segunda-feira (21/08/2017) por decapitar um amigo após a vítima ter vendido o seu celular. O caso ocorreu em Curral de Dentro, na região Norte de Minas Gerais, nesse domingo. O suspeito Maílson Gomes Pereira foi encontrado em uma propriedade de sua família no povoado de Boa Sorte. Ao ser abordado pela Polícia Militar, ele confessou o crime.
Em depoimento, o suspeito afirmou que estava na casa da vítima, Jocélio Júnior Silveira, de 56 anos, na manhã de domingo e, por volta de meio-dia, por ter esquecido o seu celular no local, voltou para buscá-lo. Ao chegar à residência, Jocélio lhe disse que havia vendido o celular para comprar crack.
Por causa do fato, o suspeito decidiu executá-lo. Ele arrancou a sua cabeça com um facão e a colocou em um saco plástico, desovando-a numa moita nas proximidades da cidade. No caminho até a casa de sua família, o jovem abandonou sua bicicleta ensanguentada, que foi encontrada mais tarde por policiais.
Quando questionado sobre o motivo de levar a cabeça, o suspeito afirmou que foi uma decisão tomada no calor do momento.
A arma foi encontrada dentro de uma cisterna na casa de Jocélio. O suspeito foi conduzido à Delegacia Regional de Taiobeiras, onde foi ouvido pelo delegado João Marcos de Almeida. O jovem está preso preventivamente e aguarda a decisão da juíza encarregada do caso. Ele responderá por homicídio qualificado, por motivo torpe e cruel, e pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
Local onde a cabeça foi encontrada (Foto: Divulgação/PM)
O caso
Jocélio foi encontrado sem a cabeça dentro de sua residência na tarde de ontem, no Bairro Boa Vista. A casa do homem, que era conhecido na região como “Júnior Pintor”, teve a porta lateral arrombada. O corpo de Júnior estava na sala de estar.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima não estava em posse de documentos para a sua identificação, e foi reconhecida por um morador da cidade, devido a uma tatuagem que têm no braço.
Facão foi recuperado com auxílio de imã e corda (Foto: Divulgação/PM)
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(Com informações de O Tempo e Polícia Civil)