Menina de 11 anos é atropelada ao descer de ônibus escolar em Jequitinhonha

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Uma estudante de 11 anos foi atropelada por uma motocicleta ao descer de um ônibus escolar, na manhã desta quarta-feira (05/07/2017), em Jequitinhonha (MG). Segundo a polícia, ela pegou carona no veículo, que presta serviço para a prefeitura da cidade, e foi atingida pela moto ao atravessar uma avenida.

O motorista do ônibus contou aos militares, que levava estudantes da zona rural para a escola, quando a menina acenou pedindo carona. O condutor disse ainda que a garota estava indo para outra escola e ele a deixou nas proximidades.

A estudante foi levada por terceiros pra um hospital, onde permanece internada. O motociclista e o motorista do ônibus foram ouvidos e liberados.

O que diz a prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Jequitinhonha e a Secretaria Municipal de Educação lamentaram o ocorrido e informaram que estão oferecendo todo o suporte a vítima, que teve escoriações leves e passa bem. Ainda segundo a nota, o responsável pela rota terceirizada foi notificado e o fato será apurado. “É expressamente proibida carona em veículos de transporte escolar e os alunos devem ser deixados, obrigatoriamente, na porta da escola pelos condutores”, diz.

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(Fonte: G1 Vales)

2 COMENTÁRIOS

  1. Transporte Escolar, por toda região, transformou-se em Transporte Público Municipal. Até quando as autoridades continuarão inertes? Na cidade de Jequitinhonha não é diferente, tais irregularidades já foram levadas ao conhecimento do Conselho da Criação e do Adolescente, Ministério Público Estadual e Federal e nada de solução e até agora, somente lamentável acidente! Faço minhas, as palavras do poeta: ” Tô vendo tudo, tô vendo tudo
    Mas fico calado, faz de conta que sou mudo

    Um país que crianças elimina
    Que não ouve o clamor dos esquecidos
    Onde nunca os humildes são ouvidos
    E uma elite sem Deus é quem domina

    Que permite um estupro em cada esquina
    E a certeza da dúvida infeliz
    Onde quem tem razão baixa a cerviz
    E massacram-se o negro e a mulher

    Pode ser o país de quem quiser
    Mas não é, com certeza, o meu país

    Um país onde as leis são descartáveis
    Por ausência de códigos corretos
    Com quarenta milhões de analfabetos
    E maior multidão de miseráveis

    Um país onde os homens confiáveis
    Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
    Mas corruptos têm voz e vez e bis
    E o respaldo de estímulo incomum

    Pode ser o país de qualquer um
    Mas não é com certeza o meu país

    Um país que perdeu a identidade
    Sepultou o idioma português
    Aprendeu a falar pornofonês
    Aderindo à global vulgaridade

    Um país que não tem capacidade
    De saber o que pensa e o que diz
    Que não pode esconder a cicatriz
    De um povo de bem que vive mal

    Pode ser o país do carnaval
    Mas não é com certeza o meu país

    Um país que seus índios discrimina
    E as ciências e as artes não respeita
    Um país que ainda morre de maleita
    Por atraso geral da medicina

    Um país onde escola não ensina
    E hospital não dispõe de raio – x
    Onde a gente dos morros é feliz
    Se tem água de chuva e luz do sol

    Pode ser o país do futebol
    Mas não é com certeza o meu país

    Tô vendo tudo, tô vendo tudo
    Mas, fico calado, faz de conta que sou mudo

    Um país que é doente e não se cura
    Quer ficar sempre no terceiro mundo
    Que do poço fatal chegou ao fundo
    Sem saber emergir da noite escura

    Um país que engoliu a compostura
    Atendendo a políticos sutis
    Que dividem o Brasil em mil Brasis
    Pra melhor assaltar de ponta a ponta

    Pode ser o país do faz-de-conta
    Mas não é com certeza o meu país

    Tô vendo tudo, tô vendo tudo
    Mas, fico calado, faz de conta que sou mudo”.

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