Os moradores de um bairro de Timóteo, no Vale do Aço, estão com medo desde esta quinta-feira (25/05/2017) depois que uma cobra de mais de 2 metros apareceu no telhado de um lava jato e conseguiu fugir dos bombeiros acionados para capturá-la. O caso foi registrado na parte da manhã no bairro Timotinho, onde muitos moradores estariam ficando com suas janelas fechadas por medo do bicho.
A corporação foi acionada pelos funcionários do estabelecimento, que fica na avenida Jovino Augusto da Silva, por volta das 10h45. Eles ficaram assustados ao verem a cobra da espécie caninana, que pode chegar a até 4 metros de comprimento, e resolveram acionar o Corpo de Bombeiros. Veja um vídeo que mostra o animal:
A cobra foi para uma área verde que existe atrás do local, mas os militares teriam resolvido não pular na mata para tentar pegá-la. “Eles estão acostumados a tirar gatinho de árvore, cachorro de buraco. Aí vê uma ‘cobrona’ dessa e vai embora. Agora as janelas do prédio aqui de trás estão todas fechadas, todo mundo com medo do bicho. Aqui também tá todo mundo trabalhando com um olho no peixe e outro no gato”, completou.
Procurado pela reportagem de O Tempo, o Corpo de Bombeiros de Timóteo justificou que o animal não é peçonhento (não possui veneno) e teve o seu tamanho valorizado pelo ângulo da foto. Segundo a corporação, a cobra teria cerca de 2 metros e fugiu para a mata próxima ao ver a movimentação dos militares que subiam no telhado para pegá-la.
Como ela acabaria solta em uma área semelhantes, os militares optaram por deixar a cobra no local. “Nós temos muitas áreas de preservação aqui, já pegamos cobras bem maiores que esta. Toda semana tem ocorrência igual a essa. O pessoal está exagerando, a foto fez ela parecer maior do que era, e não é uma cobra perigosa. Por isso os militares deixaram ela lá”, justificou um bombeiros que não quis ser identificado.
O animal de grande porte estava em telhado (Foto: Abner Sabino/Reprodução O Tempo)
O animal de grande porte estava em telhado (Foto: Abner Sabino/Reprodução O Tempo)
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(Fonte: O Tempo / Reportagem: José Vítor Camilo)
