JERÚSIA ARRUDA – www.facebook.com/jerusia.arrudaSOB PROTESTO
No Distrito Federal, o Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quarta-feira (8), foi marcado por manifestações pelo direito das mulheres, na Esplanada dos Ministérios. Segundo dados da Polícia Militar, cerca de 5 mil pessoas, entre feministas e movimentos sindicais, se reuniram para protestar contra a desigualdade de gênero e outras demandas da militância, como a legalização do aborto, o racismo contra mulheres negras e a cultura do estupro.
CONTA DE LUZ MAIS CARA
Costumam-se dizer que no Brasil o ano começa mesmo somente depois do Carnaval. Coincidência ou não, a verdade é que essa semana começou a todo vapor, com notícias nem sempre animadoras. Uma delas foi o anúncio do Governo Federal de que a conta de luz vai ficar mais cara para garantir o pagamento das dívidas da Eletrobras com a Petrobras pelo fornecimento de combustível a usinas de geração. Com a medida, aprovada na última terça-feira pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o consumidor vai arcar com mais essa conta porque os repasses serão feitos pela Conta de Desenvolvimento Energético, que é abastecida com um encargo cobrado nas contas de luz. A previsão é de inclusão de R$1,1 bilhão no orçamento de um fundo do setor elétrico em 2017.
MINISTRO OTIMISTA
Enquanto o cidadão brasileiro sofre para honrar o pagamento dos altos tributos que lhe são impostos pelo Governo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, diz que a economia brasileira tem motivos para comemorar. Na abertura da reunião do Conselhão, no Palácio do Planalto, na terça-feira, Meireles comentou sobre a queda de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB), divulgada na mesma terça-feira, e disse que os dados mostram a economia pelo espelho retrovisor. Segundo o ministro, o aumento das vendas nos supermercados e de emplacamento de veículos, e a circulação de veículos leves nas estradas são exemplos de retomada da atividade econômica cujos resultados aparecerão lá na frente.
CORRUPTO CONTUMAZ
Nem mesmo a prisão foi suficiente para conter o ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu, de cometer crimes de corrupção. A afirmação é do juiz Sérgio Moro, que, nesta quarta-feira, condenou o ex-ministro pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele recebeu pena de 11 anos e três meses de reclusão. Esta é a segunda sentença de Dirceu na Lava Jato. No ano passado, ele foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão. Atualmente, o ex-ministro cumpre pena no Paraná pelo escândalo do mensalão. Na sentença, Moro afirma que o ex-ministro praticou o crime “inclusive enquanto estava sendo processado e julgado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal”.
RESTITUIÇÃO DE IR
A Receita Federal liberou a consulta a mais um lote de restituições do Imposto de Renda de 2008 a 2016 que caíram na malha fina e foram regularizadas. As restituições totalizam R$ 281,5 milhões e devem ser pagas na próxima quarta-feira (15). O dinheiro é depositado na conta indicada pelo contribuinte em sua declaração.
NOVA DEFINIÇÃO DE FAMÍLIA
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que permite a união estável entre pessoas do mesmo sexo e que possibilita a conversão dessa união em casamento. O texto pode ser encaminhado para votação na Câmara desde que não haja pedido de recurso para votação no plenário do Senado nos próximos cinco dias. Se aprovado e sancionado, o projeto de lei altera a definição de família estabelecendo que a entidade familiar seria “a união estável entre duas pessoas”. Atualmente, o Código Civil reconhece como entidade familiar “a união estável entre o homem e a mulher”.
GREVE ANUNCIADA
Pais e alunos da rede pública de ensino do DF estão apreensivos com o anúncio de greve dos professores, prevista para iniciar no próximo dia 15. Nesta quarta-feira, professores e educadores educacionais realizaram uma assembleia-geral no estacionamento do Teatro Nacional e referendaram a adesão à greve geral. A categoria protesta contra a reforma da Previdência e as políticas antipopulares que diz que estão sendo implantadas pelo GDF.
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