PDT contraria Sargento Rodrigues e apoiará Kalil em Belo Horizonte

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Um dia após o candidato Sargento Rodrigues (PDT) declarar apoio a João Leite (PSDB) na disputa do segundo turno da eleição para a prefeitura de Belo Horizonte, a direção estadual do seu partido reuniu-se e tomou decisão diversa. O PDT vai apoiar Alexandre Kalil (PHS).

João Leite e Alexandre Kalil disputarão o segundo turno na capital mineira após figurarem como os dois mais votados na eleição do dia 2 de outubro. O tucano obteve 33,4% do votos. Já Kalil somou 26,56% da preferência do eleitorado.

Em nota, a direção estadual do PDT considerou que é “tempo de renovação da esperança em todos os trabalhadores e trabalhadoras e nós optamos sempre pelo lado de quem trabalha e produz neste país”. O texto indica a existência de divergências com a candidatura de João Leite, ao afirmar que “não existe possibilidade de comungarmos com um programa que vá à contramão disso”. A decisão pelo apoio ao Kalil se deu por 19 votos favoráveis e duas abstenções.

Este é o segundo partido que registra divergências internas sobre a posição a ser adotada no segundo turno. Ontem (5), deputados estaduais do PMDB publicaram uma nota desautorizando o apoio a João Leite anunciado pelo candidato derrotado no primeiro turno Rodrigo Pacheco (PMDB) e pelo vice-governador mineiro Antônio Andrade (PMDB).

Dificuldades

O lançamento do nome de Sargento Rodrigues como candidato à prefeitura de Belo Horizonte provocou conflitos internos na legenda. Na convenção partidária feita em julho, uma ala do PDT se opôs à candidatura própria e defendeu uma aliança com o PSB. Com os ânimos exaltados e sem acordo, a decisão foi adiada. Sargento Rodrigues só obteve o respaldo interno do partido após costurar o apoio do PTB , que indicou como candidato à vice na coligação o advogado Edson José Pereira.

No entanto, a candidatura não decolou. Em uma disputa com 11 nomes, Sargento Rodrigues ficou em 9º com 2,88% dos votos. Foi também a primeira vez desde a redemocratização que o PDT não elegeu nenhum vereador para a Câmara Municipal de Belo Horizonte. O PTB, legenda aliada na coligação, também não terá representante no legislativo da capital mineira a partir do ano que vem. (Agência Brasil)

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