Greve dos transportadores de combustíveis de Minas Gerais chega ao fim

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Parados desde a madrugada de terça-feira (21/6), os transportadores de combustíveis decidiram, no fim da tarde desta quinta (23/6), retomarem as operações. O Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque) confirmou o fim da greve.

Em apenas três dias de paralisação, os transtornos foram grandes, com centenas de postos fechados, sem combustível. Segundo o diretor do Minaspetro, sindicato que representa os postos no Estado, Bráulio Chaves, mesmo com o fim do movimento o abastecimento ainda vai demorar um pouco para ser totalmente normalizado. “Vai retomar aos poucos, mas acredito que, totalmente normal, só na segunda-feira”, afirma Chaves.

Nesta quinta pela manhã, os representantes do Sindtanque se reuniram com o governo mineiro, que assumiu o compromisso de criar um grupo de trabalho para debater e buscar soluções para as demandas da categoria, que incluem a redução da alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel, de 15% para 12%.

Além disso, os transportadores se reuniram com a BR Distribuidora. Eles reivindicaram o reajuste do valor do frete; redução da carga tributária e do PIS/Cofins; recebimento da diária por hora parada; recebimento do vale-pedágio; incentivos para a modernização da frota; melhoria da malha rodoviária; entre outros.

Desde o início da paralisação, centenas de caminhões-tanque ficaram parados nas portarias das distribuidoras localizadas nas imediações da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. e nas garagens das transportadoras. Portanto, um movimento pacífico, sem piquetes nas portarias das distribuidoras ou impedimentos de vias.

Sem combustível

Desde terça-feira, vários postos registraram falta de combustível. Em alguns deles, o aumento da demanda fez o preço subir, como um posto da avenida Amazonas, no Nova Suíça, que elevou a gasolina de R$ 3,39 para R$ 3,59. Na Cristiano Machado, altura do número 8.000, um outro posto teve que fechar, pois os estoques já estavam zerados.

Transporte público

Até a normalização do abastecimento nos postos, os usuários do transporte público em Belo Horizonte e região metropolitana podem encontrar dificuldades com o serviço.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (SINTRAM) informou que as empresas têm problemas para manter a frota integralmente em circulação com a falta de combustível.

“O sindicato aguarda uma rápida resolução da questão para que os usuários de ônibus não sejam prejudicados com a interrupção parcial do sistema de transporte coletivo”, diz o comunicado.

(Fonte: O Tempo / Repórter: Queila Ariadne)

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