Paratletas participam do revezamento da Tocha Olímpica em Belo Horizonte

0

Ela é especialista em correr. Foi medalhista nos Jogos Paralímpicos de Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012. Hoje, além de um guia, Terezinha Guilhermina teve outra companhia para correr: a Tocha Olímpica. A mineira foi uma das condutoras do fogo olímpico na passagem por Belo Horizonte, neste sábado (14/5).

Outro paratleta que conduziu a Tocha Olímpica na capital foi Caio Almada Amorim. Beneficiado pela Secretaria de Estado de Esportes com o Bolsa Atleta, o mesa-tenista paraolímpico, de 17 anos, foi premiado no evento Melhores do Ano em 2014, além de ser tetracampeão dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg), bicampeão das Paralimpíadas Escolares e campeão do torneio por equipes dos Jogos Parapan-Americanos Estudantis, realizados em Buenos Aires, em 2012.

Para Caio, o convite para conduzir o fogo olímpico significa o reconhecimento do poder de transformação do esporte na vida das pessoas, especialmente aquelas que convivem com alguma deficiência. “Estou muito feliz por ter recebido o convite para conduzir a Tocha Olímpica, e grato pela oportunidade de mostrar para as pessoas a importância do esporte no desenvolvimento humano, na inclusão social e na realização pessoal”, destacou.

Também beneficiária do Bolsa Atleta, a judoca Deanne Silva de Almeida tem um extenso currículo de conquistas no esporte. Entre as mais importantes estão a medalha de ouro nos Jogos Parapanamericanos de Toronto em 2015 e a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008. Esperança de pódio para o Brasil em 2016 no Rio de Janeiro, a atleta da Associação de Deficientes Visuais de Belo Horizonte (Adevibel) conduziu a Tocha Olímpica em sua passagem pela Avenida Afonso Pena.

Além dos atletas, dois técnicos reconhecidos pelo trabalho com o paradesporto também foram condutores do fogo olímpico em Belo Horizonte. O técnico de Deanne e coordenador do Programa Superar, onde Caio treina, Marcelo Mendes, educador físico e psicólogo, passou a se dedicar ao paradesporto ao encerrar a carreira como judoca. Ele levou a Tocha Olímpica no percurso pelo bairro Mangabeiras. Já Kléber Castro, que além de piloto do helicóptero do Corpo de Bombeiros, é professor voluntário de esgrima em cadeira de rodas, participou do revezamento na Praça do Papa.

Paratleta Terezinha Guilhermina (Divulgação/Rio 2016)

(Agência Minas)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui