Três pessoas morrem em acidente entre carro e caminhão na BR-116, em Caraí

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Três pessoas morreram em um gravíssimo acidente no fim da manhã deste sábado, 14 de maio, na altura do quilômetro 205 da BR-116, município de Caraí, no Vale do Jequitinhonha. Felipe Batista de Souza, de 16 anos, natural de Catuji (MG), José Carlos de Souza, de 37 anos, natural de Topázio (MG), e Manoel Francisco Lopes, de 61 anos, também de Catuji (MG), estavam em um automóvel que foi atingido por um caminhão.

Os primeiros levantamentos indicam que o Fiat Uno trafegava no sentido Sul/Norte quando o seu condutor, que não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH), realizou uma conversão sem observar o fluxo de veículos. Neste momento, um caminhão, que seguia em sentido contrário, colidiu e arrastou o veículo leve.

Segundo relato do motorista do veículo de carga, o Fiat Uno atravessou repentinamente em sua frente. “Eu estava descendo normal e do nada vi o Fiat subindo. Em questão de segundos ele atravessou na minha frente, manobrou e voltou. Aí foi fatal, não teve como brecar. Segurei o caminhão e o arrastei para a lateral.”, disse o motorista José W.S, de 59 anos, que sofreu escoriações leves.

Com o impacto, o carro se transformou em um amontado de ferragens. Os três ocupantes ficaram gravemente feridos e morreram no local. Todos residiam na zona urbana de Catuji, município vizinho ao local do acidente.

A Perícia Técnica da Polícia Civil foi acionada e após os trabalhos de praxe, uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) recolheu os corpos e encaminhou para a sede do órgão em Teófilo Otoni, onde foram necropsiados pelo legista Julio Campos, auxiliado por Francisco Couy. Todos faleceram em consequência de politraumatismo.

Os corpos foram liberados aos familiares às 16 horas e o IML recomendou que o velório acontecesse com os caixões lacrados, em virtude de todas as vítimas perderem a anatomia da cabeça.

Destino?

Para quem acredita em destino, uma situação chamou atenção. Segundo relatos, há cerca de três anos a vítima Felipe Batista de Souza escalou um barranco às margens da rodovia e lá escreveu o seu nome (primeira foto da galeria). Pois bem, exatamente no local em que inseriu o letreiro, o jovem Felipe perdeu a vida.

Galeria de fotos



(Vicente Alves / Aconteceu no Vale)

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