Morreu na madrugada dessa sexta-feira, 13 de maio, aos 83 anos de idade, o cantor e compositor Geraldo Nunes. Ele era natural de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, e completou 50 anos de carreira em 2016. A causa da morte ainda não foi revelada.
No currículo tem 18 discos, entre LPs, compactos e CDs. Compôs sucessos para muitos artistas e dividiu um disco com sua filha, Monalisa Nunes. Fez shows por todo o país. No cinema, fez incursões em dois filmes.
Em 1964, Luiz Gonzaga gravou de sua autoria “Viva o Zé Arigó”. Em 1965 teve a composição “Minha serenata”, parceria com João Silva, gravada por Wanderley Cardoso na Copacabana. Em 1968, Wanderley Cardoso gravou “Bobo do baile”, parceria dos dois e “Eu não sou ioiô”, parceria com Cláudio Fontana. Em 1971 Eduardo Araújo gravou “A canção do povo de Deus”, pela Odeon. Em 1989, compôs com João Silva “Faça isso não”, gravado por Luiz Gonzaga. Seus maiores sucessos como compositor foram “O bom rapaz” e “Meu amor brigou comigo”, gravadas por Wanderley Cardoso os anos 1960, no auge da Jovem Guarda.
Em 1975 gravou seu grande sucesso, “A velha debaixo da cama”, do compositor Jonas de Andrade, que vendeu 800 mil cópias e rendeu a ele vários troféus, inclusive o da Discoteca do Programa do Chacrinha.
Em 2009 Gerado Nunes foi homenageado com a “Comenda Teófilo Ottoni” (foto), um reconhecimento do governador Aécio Neves por considerar o artista um patrimônio da música brasileira.
Geraldo Nunes morava em Santana do Parnaíba (SP) há oito anos. Ele deixa esposa, quatro filhos e cinco netos.
Geraldo Nunes recebeu a Comenda Teófilo Otoni (Foto: Divulgação)
Ouça no player abaixo o sucesso “A velha debaixo da cama”, de Geraldo Nunes:
