1.985 vidas foram ceifadas pela violência nos primeiros seis meses do ano em Minas Gerais

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Nos primeiros seis meses de 2015, o estado de Minas Gerais somou 1.985 registros de homicídios consumados, 11,19% a menos do que os 2.235 do mesmo período de 2014. Também houve decréscimo nos homicídios tentados, que somaram 2.537 casos, contra 3.020 no primeiro semestre de 2014.

Os registros de estupros consumados de vulneráveis recuaram 10,93%, de 1.235 para 1.100. Já os estupros tentados de vulneráveis caíram de 127 para 110. Os estupros consumados recuaram 2,21%, de 725 para 709. Os estupros tentados tiveram declínio mais forte, de 260 para 219 (15,77%).

Entre os crimes classificados como violentos também houve redução no estado no primeiro semestre de 2015, em comparação com igual período do ano passado, dos registros de extorsão mediante sequestro, de 60 para 42, 30%; e de sequestro e cárcere privado, de 195 para 163, 16,41%.

Já os roubos consumados continuaram em alta no estado. De janeiro a junho de 2015, os registros dessa natureza de crime violento somaram 54.255, com alta de 17,15% em relação aos 46.311 de igual intervalo de 2014.

Outros crimes

Fora do grupo dos nove crimes violentos, os registros de extorsões consumadas caíram 23,16% em Minas Gerais, de 1.425 para 1.095, e os de crime consumado de lesão corporal recuaram 12,87%, de 39.074 para 34.046. Os furtos tiveram leve queda, de 1,77%, de 155.869 para 153.013.

Belo Horizonte

A capital manteve a tendência em 2015 de expressivo declínio dos registros de homicídios consumados e tentados. Os consumados tiveram redução de 29,14%, de 429 para 304. A redução proporcionalmente mais acentuada em Belo Horizonte dos registros de homicídios consumados em relação à média do estado fez com que a participação da capital na soma dos registros desse tipo de crime recuasse de 19,11%, no primeiro semestre de 2014, para 10,27%, em igual período de 2015. Na mesma base de comparação, os homicídios tentados caíram 17,29%, de 428 para 354.

Em movimento diverso, a participação de Belo Horizonte na soma dos registros de roubos consumados em Minas Gerais de janeiro a junho de 2015 praticamente não se alterou em relação à fatia que coube à cidade no primeiro semestre de 2014: 36,7% e 37,4%, respectivamente. Os registros de roubos cresceram 14,69%, na comparação entre os dois semestres, de 17.362 para 19.913.

Região Metropolitana

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, incluindo a capital, que reúne as Regiões Integradas de Segurança Pública I, II e III, os registros de homicídios consumados tiveram redução de 18,88%, de 1.017 no primeiro semestre de 2014 para 825 no mesmo período de 2015. Os casos de homicídios tentados recuaram 14,58%, de 1.070 para 914.

Na RMBH, a curva dos roubos consumados também foi ascendente no primeiro semestre de 2015. Os registros desse tipo de crime cresceram 20,16%, de 28.072 no mesmo período do ano passado para 33.732 de janeiro a junho de 2015.

Principais municípios

Entre os municípios mais populosos de Minas Gerais, ocorreram quedas expressivas nos registros de homicídios consumados na comparação entre os primeiros semestres de 2014 e de 2015. Destacaram-se Governador Valadares (Vale do Rio Doce), com -43,04%; Santa Luzia (RMBH), com -34,88%; Nova Serrana (Oeste), com -29,41%; Uberlândia (Triângulo), com -23,88%; Contagem (RMBH), com -23,40%; Sete Lagoas (Central), com -23,08%; Divinópolis (Oeste), com -16,67%; e Juiz de Fora, com -13,43%. Como destaque negativo, Uberaba teve aumento de 14,29% nos registros de homicídios na mesma base de comparação.

O aumento dos registros de roubos foi praticamente generalizado nos municípios mais populosos do estado. Com esse destaque negativo, apareceram Santa Luzia, com alta de +76,76%; Ribeirão das Neves, +74,53%; Sete Lagoas, +40,46%; Montes Claros, +35,69%; Betim, +29,16%; Contagem, +20,80%; Ipatinga, +17,32%;.Juiz de Fora e Divinópolis tiveram altas bem abaixo da média, de +9,89% e +9,96%, respectivamente. Os destaques positivos foram ocupados por Uberlândia, com queda de -25,99%, e Uberaba, – 5,28%.

(Fonte: Agência Minas)

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