Arcebispo emérito de Montes Claros precisa de doações de sangue

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O arcebispo emérito da Arquidiocese de Montes Claros, Dom Geraldo Majela de Castro, está internado na Santa Casa da cidade há quase três anos. O religioso é portador da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). De acordo com informações de familiares, seu quadro de saúde vem se agravando e ele precisa de doações de sangue. A família pede a todos que estiverem em boas condições de saúde, que faça a doação no Hemocentro em nome de Dom Geraldo. O Hemominas de Montes Claros fica na Rua Urbino Viana, 640, no bairro Vila Guilhermina.

Dom Geraldo Majela de Castro tem 84 anos – Foto: Reprodução / Portal da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida de Montes Claros

Dom Geraldo Majela de Castro

Filho de Eunápio Raymundo de Castro e Ana Batista de Castro, Dom Geraldo Majela de Castro nasceu em Montes Claros no dia 24 de junho de 1930. Foi ordenado padre no dia 8 de dezembro de 1953 e sagrado Bispo no dia 8 de setembro de 1982 na Matriz de Nossa Senhora e São José.

No dia 29 de junho de 2001, Dom Geraldo Majela foi nomeado pelo Papa João Paulo II primeiro Arcebispo Metropolitano da Província Eclesiástica de Montes Claros, a 39ª do país, que elevou a Diocese de Montes Claros à condição de Arquidiocese ou Sede Metropolitana.

No dia 7 de fevereiro de 2007 tornou-se arcebispo emérito de Montes Claros, com a aceitação pelo Papa Bento XVI de seu pedido de renúncia.

Sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica

Muitas vezes referida como “doença de Lou Gehrig”, é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta as células nervosas do cérebro e da medula espinhal. Os neurônios motores vão do cérebro à medula espinhal, e da medula espinhal para os músculos em todo o corpo. A degeneração progressiva dos neurônios motores em ELA, eventualmente, leva à morte. Quando os neurônios motores morrem, a capacidade do cérebro para iniciar e controlar o movimento do músculo é perdido. Com a ação muscular voluntária progressivamente afetada, os doentes nas fases mais avançadas da doença podem tornar-se totalmente paralisados. A-mio-trófica vem da língua grega. “A” significa nenhum ou não. “Mio” refere-se ao músculo, e “trófico” significa alimento – “nenhum alimento muscular”. Quando um músculo não tem alimento, ele “atrofia” ou desgasta. “Lateral” identifica as áreas da medula espinhal de uma pessoa onde, porções das células nervosas, que sinalizam e controlam os músculos, estão localizados. Como esta área degenera ela leva à formação de cicatrizes ou endurecimento, “esclerose” na região. Como os neurônios motores degeneram, eles não podem mais enviar impulsos para as fibras musculares que normalmente resultam em movimento do músculo. Os primeiros sintomas de esclerose lateral amiotrófica, muitas vezes incluem o aumento da fraqueza muscular, especialmente envolvendo os braços e pernas, a fala, deglutir ou a respiração. Quando os músculos não recebem as mensagens dos neurônios motores, os músculos começam a atrofiar. As extremidades começam a ficar “mais finas”, por causa da atrofia o tecido muscular.

(Fontes: Associação Pró-cura da ELA / Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida)

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