Meio século da homenagem a José da Silva Xavier

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Em 2015, completa-se 50 anos da Lei que declara Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, como Patrono Cívico da Nação Brasileira

Há cinquenta anos, tornou-se lei federal a proposta do deputado mineiro Último de Carvalho (1889-1980), pela qual Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi declarado Patrono Cívico da Nação Brasileira. Uma das lideranças mais reconhecidas do antigo Partido Social Democrático (PDS) mineiro, Último de Carvalho apresentou o projeto em 1963, mas a aprovação pela Câmara só ocorreu em 1965. Em 9 de dezembro do mesmo ano, o marechal Humberto Castelo Branco, presidente da República, sancionou a lei nº 4.897.

Em encontro na Secretaria de Estado da Cultura, o secretário Angelo Oswaldo congratulou-se com Sílvio de Carvalho Grossi, neto do parlamentar, destacando a importância histórica da iniciativa, sobretudo pelo fato de o regime de exceção ter sido levado a proclamar o herói da liberdade como patrono da nação brasileira. Ambos recordaram a inteligência política de Último de Carvalho e casos pelos quais ele é uma das figuras mais citadas da crônica política de Minas Gerais.

“A ação de vanguarda do meu avô, o deputado Último de Carvalho, em homenagem a esse que foi um dos grandes patriotas mineiros, em um período revolucionário como a década de 60, foi de suma importância e merece reverência. Esta data jamais poderá ser esquecida por um Estado que valoriza a liberdade, pela qual Tiradentes lutou”, considerou Sílvio Grossi.

O título de Patrono Cívico da Nação reconhece em Tiradentes o líder do primeiro movimento pela liberdade e independência do Brasil, consagrando o sentimento popular que desde sempre cercou de respeito à legenda do herói mineiro.

Óleo sobre tela de José Wasth Rodrigues mostra
o alferes Joaquim José da Silva Xavier

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