Semad divulga lista de aprovados para brigadistas florestais

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São 2.815 candidatos que, agora, farão um curso e enfrentarão a prova física

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) divulgou nesta quinta-feira, 19 de março, os nomes dos 2.815 candidatos aprovados para a segunda etapa da seleção para a função de brigadistas florestais (Clique aqui para ver a lista). Eles vão atuar nas Unidades de Conservação (UCs) de Minas Gerais. São 408 vagas em todo estado distribuídas em 46 UCs.

A segunda etapa começa na semana que vem e consiste em um curso de quatro dias, que será ministrado em 30 pontos do estado. Os detalhes como data, endereço e horário podem ser conferidos também na página da Semad. Os professores vão ensinar técnicas de combate a incêndios florestais, uso de equipamentos de combate a incêndio e proteção individual e embarque em aeronaves, entre outros temas. Ao final do quarto dia, os 816 melhores alunos serão selecionados para a terceira e última etapa: a prova física. Nela, será avaliado o desempenho de uma caminhada com o Bomba Costal, equipamento de combate à incêndio que pesa mais de 25 kg e uma capina a um terreno de 9m².

Os aprovados trabalharão por cinco meses, mas o prazo pode variar para mais ou menos de acordo com as condições climáticas. O profissional cumprirá carga horária de 40 horas semanais, conforme demanda das UCs. A remuneração é de R$ 1.126,92 para brigadista e de R$ 1.229,37 para líder de brigada.

Sobre o brigadista florestal

O brigadista é um civil que passa por treinamento especializado de combate a incêndio e atua junto ao Corpo de Bombeiros A contratação é sempre temporária, visto que o trabalho é ampliado no período da seca. Nas áreas de florestas, matas, parques e áreas protegidas, profissionais de diversas áreas são treinados como brigadistas florestais para atuarem caso haja fogo nestas regiões fora da temporada de seca.

Previsão para 2015

E o ano promete trabalho para os brigadistas. “A previsão é que o ano seja crítico por causa da falta de chuvas. Por isso, queremos estar ainda mais preparados” alerta o diretor de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais e Eventos Críticos do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Rodrigo Bueno Belo. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o país registrou o maior número de queimadas em janeiro e fevereiro desde 1999. Foram registrados nos dois primeiros meses deste ano 6.948 focos de incêndio, 66% maior que o verificado no ano passado e quase 100% superior à média histórica para o período. (Agência Minas)

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