Ministério Público inicia projeto para desenvolvimento de artesanato sustentável no Vale do Jequitinhonha

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em conjunto com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS), lançou, na última semana, o projeto Cultura Sustentável no Jequitinhonha.

Viabilizado por intermédio de medida compensatória ambiental constante em Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o MPMG e empreendimentos de silvicultura, o projeto tem por objetivo identificar as potencialidades de produção cultural de artesanatos e fomentar essa prática de forma sustentável com o meio ambiente.

A iniciativa visa, ainda, estruturar os artesãos locais, de forma a orientá-los para as diversas formas de associativismo, além de propiciar a elaboração de marcas registradas, estratégias de divulgação, inserção de produtos nos mercados internos e de exportação e fomentar o turismo cultural.

Ao longo do desenvolvimento do projeto, outras entidades serão convidadas a trabalhar em parceria, permanecendo o MPMG, o Iepha e o IABS como integrantes do conselho gestor durante toda a sua execução. Os trabalhos já tiveram início com a participação de alunos intercambistas de pós-graduação em Turismo da Universidade de Girona, na Espanha.

Segundo o coordenador regional de Meio Ambiente do Jequitinhonha e Mucuri, promotor de Justiça Felipe Faria de Oliveira, o projeto Cultura Sustentável no Jequitinhonha é o início de uma atuação mais abrangente, que pretende compatibilizar a preservação da cultura e do saber local, na forma de artesanatos, com a conservação ambiental.

Ainda segundo o promotor, o estímulo ao artesanato sustentável e à criação ou fortalecimento de cooperativas, somados à inserção de seus produtos no mercado de consumo, servirão como uma alternativa às atuais atividades de desmate ilegal, ainda vistas como única forma de sustento pela população local.

A Coordenadoria Estadual de Defesa ao Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais também participa do projeto.

(Fonte: Ministério Público de Minas Gerais)

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