Operação ‘TNT parte II: Era do trovão’ cumpriu 35 mandados em Ipatinga. Polícia continua com a operação e segue a procura de três foragidos.
Oito pessoas foram presas e 4,5 kg de maconha e 44 pedras crack foram apreendidas durante a “Operação TNT parte II: Era do trovão”, realizada em uma ação conjunta entre as Polícias Civil e Militar. Os seis homens detidos foram apresentados nesta quinta-feira (26) na sede da delegacia de Ipatinga, e uma mulher, também presa na operação, foi levada para o Ceresp.
Segundo o delegado Gilmaro Alves, foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão, sendo que seis pessoas foram presas por força de mandado e duas em flagrante. Os acusados podem responder pelos crimes de associação ao tráfico de drogas, tráfico de entorpecentes, formação de quadrilha e corrupção de menores.
Oito pessoas foram presas, sendo seis homens e duas mulheres (Foto: Patrícia Belo / G1)
Gilmaro explica que a operação leva o nome de Era do Trovão, fazendo referencia ao chefe da quadrilha, Everton Lino Neves, de 25 anos, que é conhecido como Thor, o Deus do Trovão, na mitologia.
“Essa é a segunda parte da operação TNT, que tem como objetivo combater os grupos criminosos que atuam nos bairros Bethânia, Esperança e Iguaçu. Já fizemos em outubro do ano passado a primeira parte da ação, e na época prendemos sete pessoas e 10 kg de drogas. Acreditamos que teremos outras operações TNT, e sempre vamos fazer alusão também a algo especifico da operação, como o Thor, um dos chefes da quadrilha”, explicou o delegado.
Operação
As investigações, que começaram há seis meses, contaram com a troca de informações entre o serviço de inteligência da Polícia Militar, o trabalho dos policiais civis e as denúncias da comunidade, segundo o delegado.
A droga foi encontrada enterrada próximo da casa de um dos presos, na rua do Rosário no Bairro Bethânia. O delegado informou também que a operação continua, e que outras pessoas estão sendo investigadas. A polícia ainda procura por três pessoas que tiveram o mandado de prisão expedido pela Justiça, mas não foram encontradas.
“Todos esses presos já têm diversas passagens pela polícia, já foram detidos recentemente, mas não passaram muito tempo na cadeia. Investigamos por muito tempo essas pessoas, para não correr o risco deles serem soltos sem punição”, finalizou. (G1)
