Suspeito entrou na empresa com um caminhão e furtou as barras. Polícia encontrou o sítio em Ipatinga onde as peças eram armazenadas.
Um estudante de direito, de 30 anos, foi preso na madrugada desta quarta-feira (1), após ser pego furtando barras de ferros em uma mineradora do Vale do Aço. Segundo informações da Polícia Civil, o crime ocorreu em um trecho da linha férrea, no distrito de Ipaba do Paraíso, em Santana do Paraíso.
De acordo com o sargento José Tomaz, da Polícia Militar, a guarnição foi acionado por volta das 20h, de terça-feira (30), pelos vigilantes patrimoniais da mineradora.“Os vigias do local presenciaram segundo eles, um homem em um caminhão furtando essas barras de ferro. No mesmo instante, os funcionários acionaram a polícia, pois os materiais são de uso permanente e também de grande valor”, explica o militar.
As barras de ferro furtadas eram levadas para um sítio em Ipatinga (Foto: Inter TV dos Vales)
Ao chegar no local, a polícia conseguiu prender em flagrante o suspeito, que é estudante de direito de uma faculdade em Ipatinga. Ao tentar fugir da PM, o autor deixou cair seis barras de ferro.“Ele tentou fugi, porém obtivemos êxito em realizar sua prisão. No momento ele negou o crime, mas não resistiu a prisão”, acrescenta o policial.
O delegado Bruno Morato, responsável pelas investigações, conta que o suspeito utilizava caminhão para fazer o transporte das barras de ferros. Ainda de acordo com o policial, ao todo foram furtadas 160 unidades, sendo que cada uma das barras teria cerca de 3 metros de cumprimento.
Segundo a polícia, depois de furta o material, o grupo cortavam as barras de ferros com a ajuda de um maçarico e em seguida as barras eram levadas para um sítio no bairro Barra Alegra, em Ipatinga.
“Eles, porque acreditamos que o suspeito preso não agia sozinho, trazia o material para o sítio e em seguida armazenava em um contêiner. As barras roubadas eram de grande valor e os envolvidos já tinham montando um esquema para o crime. Existia os responsáveis por furtar, cortar, armazenar e um galpão onde tudo ficava guardado. Por tanto, acreditamos que existe uma associação criminosa que vamos investigar”, afirma o delegado.
(Inter TV dos Vales)