Capelinhense desabafa sobre o caso do garoto Bernardo Boldrini

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Por Maristânia Pires

Apesar de várias divulgações de violência contra crianças e adolescentes neste país, mais uma vez deparamos com esse caso horrível, falo do garoto Bernardo Boldrini. Os gritos de socorro deste menino esta ecoando em meu ouvido. É lastimável como vivemos em uma sociedade onde pessoas que se formam em prol de ajudar o próximo se tornam tão hipócritas como esse pai e essa madrasta e ainda acham gente (se pode chamar isso de gente) como essa assistente social para tamanha covardia e brutalidade.

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Tenho vergonha de ter essa moça como colega (ex-colega espero) de profissão. Esta daí formou para ser assistente do diabo. Apesar de o pai ter um curso superior, o filho nem precisou fazê-lo, pois mostrou até doutorado em vista do mesmo, pois era dotado de inteligência (pena que foi ceifado pelo destino macabro). Tomara que estes gritos fiquem ecoando em várias cabeças que omitiram socorro a esse adolescente, uma vez que este esteve a procura da (justiça), mas mesmo assim retornou as mãos destes bandidos.

São muitos os direitos e garantias assegurados em toda legislação, mas, será que eles são respeitados/atendidos?

As autoridades públicas, que tem como função ajudar a sociedade que necessita de mecanismos de proteção e instrução, bem como disciplinares, para assegurar a convivência interna de seus membros, garantindo a conformidade dos objetivos eleitos no plano social, deve levar em consideração a palavra da criança. A convenção sobre os direitos da criança, promulgada pelo Brasil em 1990, dispõe regras que foram estabelecidas para que a criança seja ouvida quanto aos assuntos a ela pertinentes, indo de encontro com o princípio da igualdade, estabelecido pela carta das Nações Unidas, que equipara os direitos das crianças aos dos adultos, colocando-as como membros da sociedade humana.

A violência, em suas diversas modalidades, não assola somente a classe social mais baixa. Questões vinculadas a dinheiro, herança ou bens materiais de qualquer espécie, vêm sendo motivo, também, de violência contra crianças e adolescentes em classes sociais com poder aquisitivo maior, como pode ter sido o motivo precursor da fatalidade ocorrida com o menino Bernardo Boldrini. Na maioria das vezes, tais violações/delitos não se tornam públicos, ao fim de se manter, perante a sociedade, uma aparência enganosa sobre o que, realmente, ocorre naquele âmbito familiar. Ele tinha somente dois sonhos, relatados aos amigos e familiares: tocar o sino da igreja e ter a chave de casa, para poder chegar mais tarde.

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