Vice-presidente dos Estados Unidos se reúne com Dilma para buscar reaproximação

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É a 1ª autoridade americana que vem ao país após casos de espionagem. Joe Biden viajou a convite da Presidência e viu jogo dos EUA em Natal

Em visita ao Brasil para assistir a seleção norte-americana jogar na Copa do Mundo, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se encontra nesta terça-feira, 17 de junho, com a presidente Dilma Rousseff e com o vice brasileiro, Michel Temer, em Brasília. A reunião desta manhã é tratada como uma tentativa de reaproximação com o Brasil, após denúncias de espionagem no ano passado.

Esta é a primeira vez um representante do governo dos Estados Unidos vem ao Brasil após os vazamentos de documentos pelo ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden indicarem, no ano passado, que os EUA monitoravam atividades de outros países e seus líderes, incluindo a presidente Dilma Rousseff.

Em setembro de 2013, em meio às denúncias, Dilma cancelou visita de Estado que faria ao país.

A agenda de Biden nesta terça prevê encontro com o vice-presidente Michel Temer e com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, às 10h. Segundo a assessoria da Presidência, não haverá declaração à imprensa após as reuniões.

Biden assistiu nesta segunda (16) ao jogo entre as seleções dos Estados Unidos e de Gana, em Natal, na Arena das Dunas, e conforme a agenda divulgada pela Presidência da República, não deverá ir a outro jogo. O vice-presidente americano veio ao Brasil a convite do governo brasileiro para assistir a partidas do Mundial.

O último encontro entre Dilma e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ocorreu durante reunião do G-20, grupo dos 19 países mais ricos do mundo mais a União Europeia, na Rússia, em setembro do ano passado.

A assessoria de imprensa da Vice-presidência afirmou que na reunião Biden e Temer discutirão temas da agenda bilateral. Os EUA são o segundo principal parceiro econômico do Brasil, atrás somente da China e à frente de países como Argentina e Alemanha. (Agência Brasil)

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