Fiscalização ambiental busca coibir desmatamento da Mata Atlântica no Vale do Mucuri

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As equipes que integram a Operação Macaco Muriqui percorrerão uma área de cerca de 300 mil hectares em oito municípios

Fiscais e policiais verificam mapas e acertam detalhes da Operação Macaco Muriqui – Foto: Wellington Pedro

O governo de Minas iniciou na quarta-feira operação de fiscalização de desmatamentos irregulares em áreas de Mata Atlântica na região de Teófilo Otoni, no vale do rio Mucuri. As ações identificarão e punirão pessoas e empreendimentos que suprimem regularmente vegetação nativa da região e o meu uso dos recursos naturais.

As equipes que integram a Operação Macaco Muriqui percorrerão uma área de cerca de 300 mil hectares em oito municípios: Ladainha, Novo Cruzeiro, Itaipé, Malacacheta, Caraí, Poté, Teófilo Otoni e Catuji. Na região estão localizadas duas unidades de conservação estaduais, a Área de Proteção Ambiental (APA) Alto Mucuri e a Área de Proteção Especial (APE) Todos os Santos.

Cerca de 60 técnicos do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) e integrantes das polícias Civil e Militar participam do trabalho. A operação será realizada até o dia 30 de abril, é coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente Desenvolvimento Sustentável (Semad) e tem o apoio do Ministério Público Estadual.

Equipes da operação investigarão áreas de desmatamento indicadas pelo monitoramento por satélite. Os pontos foram indicados pela vigilância realizada pelo Sisema e pela organização não governamental SOS Mata Atlântica, que anualmente divulga dados sobre o desmatamento no bioma.

Na região estão situados os três municípios onde ocorrem mais desmatamentos em Minas: Ladainha, Itaipé e Novo Cruzeiro. Ao mesmo tempo, o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica dos anos de 2011 e 2012 da SOS Mata Atlântica aponta os municípios localizados na área APA Alta Mucuri como responsáveis por 15% do desmatamento irregular realizado em Minas Gerais.

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