Prefeitura de Timóteo pede CPI para apurar livros encontrados em lixão

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A Prefeitura de Timóteo solicitou da Câmara Municipal a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o descarte de livros didáticos destinados às escolas com turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e encontrados, em 2013, em um depósito clandestino de lixo em Coronel Fabriciano.

O pedido foi protocolado nesta quarta-feira (12) pela secretária municipal de educação, Cecília Siqueira, junto à mesa diretora do legislativo.

O pedido de abertura da CPI é mais um desdobramento da denúncia feita em setembro do ano passado, e que já é alvo de apurações no âmbito da Secretaria de Educação e também da Polícia Civil e do Ministério Público estadual e federal.

Desde setembro de 2013, quando os livros foram encontrados no lixo em Fabriciano, a Secretaria de Educação vinha tentando recuperar o material didático, que estava com o vereador Fábio Campos, que encontrou o material no lixão.

Depois de quatro notificações, sem sucesso, na tarde desta segunda-feira (10), a Prefeitura de Timóteo acionou a Polícia Militar, que esteve no gabinete do vereador e apreendeu 141 livros destinados à educação de jovens e adultos. Os livros foram retirados pela Secretaria de Educação e levados para a delegacia de polícia, na terça-feira (11).

Apurações

Antes do pedido de abertura da CPI, a Prefeitura já havia notificado o Ministério Público, o Ministério da Educação e a Polícia Civil de Timóteo, ao qual solicitou também a abertura de um inquérito policial para que se apure o sumiço dos livros e os eventuais responsáveis.

Cecília Siqueira informou que os livros encontrados no lixão foram adquiridos em 2010 e, embora tenham carimbos de escolas da rede municipal, não existem registros de que foram entregues à Prefeitura ou a qualquer escola. Segundo assessoria de comunicação de Timóteo, o pedido de CPI é exatamente para apurar em que condições os livros foram adquiridos e como foram parar no lixão.

Curiosamente, conforme consta de boletim de ocorrência lavrado pela Polícia Militar, haviam também livros da rede estadual, mas que não foram incluídos pelo vereador em sua denúncia.

(Foto e informações da Inter TV dos Vales)

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