No dia em que completaram nove meses do desaparecimento de Emily Ketlem Ferrari Campos, 8, a delegada Cristina Coelli, da Delegacia de Pessoas Desaparecidas da capital, excluiu a participação do pai e da madrasta da menina no crime.
Familiares espalham faixas na tentativa de conseguir pistas – (Foto: Denilton Dias)
Essa hipótese foi levantada no começo das investigações, mas já está descartada. Segundo Cristina Coelli, os dois tem álibis comprovados, e existem outras linhas de investigação muito mais consistentes. “Não posso passar detalhes sobre as investigações, mas posso dizer que estamos adiantados e já temos uma suspeita que está sendo confirmada”, explica.
Leandro Gomes Campos, 29, pai de Emily, esteve em Belo Horizonte ontem para reivindicar uma posição das autoridades quanto ao fato e pedir o envio de policias para a cidade de Rio Pardo de Minas, no Norte do Estado, onde a criança desapareceu.
Junto com Campos, também estiveram em Belo Horizonte a madrasta de Emily, Jocasta Campos, 25, a irmã caçula – filha do casal – e algumas tias paternas.
Jocasta afirma que sempre deu apoio ao marido na busca pela menina e que, mesmo não tendo contato com a mãe de Emily, solidariza-se com o caso.
“Também sou mãe e não consigo imaginar o que é perder um filho”, revela a madrasta. Todos os familiares estavam vestindo camisetas com fotografias da menina desaparecida e exibindo faixas para tentar divulgar cada vez mais o caso.
A principal pista sobre o desaparecimento é uma boneca negra que ela carregava quando foi levada. A delegada Cristina Coelli afirma que o brinquedo foi com a menina e pode ajudar nas investigações. Além disso, segundo a delegada, tudo indica que a abordagem não foi violenta, o que traz a possibilidade de o sequestrador ser alguém conhecido.
Além de Emily, outras cinco crianças foram levadas em situação parecida entre os anos de 2007 e 2010 em Minas Gerais.
(Fonte: O Tempo)
