Procon orienta como não cair em golpes no comércio eletrônico

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Com mais pessoas permanecendo em casa e lojas e restaurantes fechados para conter o avanço do coronavírus, as compras on-line e a busca de serviços remotos tendem a aumentar progressivamente. E todo cuidado é pouco para o consumidor não cair em armadilhas, como alerta o coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Marcelo Barbosa.

Sobretudo para quem vai se iniciar nesse mundo do comércio eletrônico, ele frisa que o primeiro passo é se precaver para não acessar “sites fantasma”. Essa recomendação deve ser reforçada também contra aproveitadores de ocasião, que possam tentar se valer do momento atual com propaganda enganosa.

O coordenador do Procon Assembleia alerta que a maioria dos sites irregulares de comércio eletrônico se apresenta ao consumidor por meio das redes sociais (como Facebook e Instagram), por e-mail ou por ferramentas como Whatsapp, divulgando links. Por isso, não comprar por eles e nem clicar em links nesses casos é se proteger de golpes.

Para se resguardar, mesmo comprando em sites confiáveis, grave, imprima ou fotografe as telas e comunicações feitas com o fornecedor, sobretudo quanto a prazos de entrega, caso precise reclamar.

Problemas na entrega já são comuns em compras pela internet, diz o coordenador do Procon, cogitando que, se houver uma corrida a produtos pelo comércio eletrônico, poderá haver também um “boom de atrasos” por entraves na logística ou estoque insuficiente. Nesse caso, a cópia da transação pode ser útil para cobrar a entrega.

Ao usar, por exemplo, plataformas de compras e delivery de lanches e refeições como o iFood, a recomendação é estar atento também para o contato do fornecedor cadastrado e do qual se deseja fazer o pedido. “Tanto o aplicativo como o fornecedor são solidários na responsabilidade pelo serviço”, esclarece o coordenador do Procon.

Medidas para não cair em armadilhas

  • Evite acessar sites que são enviados por e-mail ou SMS. Se quiser entrar no site de alguma empresa, não entre pelo link fornecido. O mais seguro é pesquisá-lo na internet e a própria pessoa digitar o endereço eletrônico dela no navegador de seu computador;
  • Verifique algumas ferramentas do Google, como o Google Maps e o Street View, que podem ajudar a descobrir se o endereço fornecido no site realmente existe;
  • Desconfie de preços muito abaixo do mercado e ofertas exageradas. Podem ser uma isca para endereços eletrônicos fantasma e golpes num momento conturbado;
  • Ao acessar um site para comprar, verifique se ele é seguro: no momento da transação, confira se no canto da tela há um cadeado ou chave e informação sobre a política de segurança do site;
  • Desconfie se o boleto bancário é a única forma de pagamento oferecida. A opção de pagar também por cartão de crédito indica que a loja é credenciada do cartão, sendo mais fácil de ser rastreada;
  • Também redobre cuidados como exigir nota fiscal e não dispensar o entregador antes de checar as condições do produto recebido.

Procon tem canais disponíveis para o consumidor

Outras orientações aos consumidores podem ser dadas pelo Procon Assembleia pelo telefone (31) 2108-5500, de segunda a sexta, das 8h às 17 horas. Apesar da suspensão do atendimento presencial ao público e do agendamento on-line, como medidas de contenção ao vírus adotadas pela ALMG, o órgão manteve esse contato por telefone para orientar a população.

Já reclamações pela internet poderão nesse perído ser formalizadas no site www.consumidor.gov.br. Já para aquelas relacionadas especificamente a aumentos abusivos de produtos, como já vem ocorrendo com álcool gel e máscaras, há um canal próprio de registro: devem ser formalizadas no site do Procon Estadual.

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