Torcidas organizadas do Cruzeiro são alvos da Operação Voz da Arquibancada

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o Ministério Público e a Polícia Militar desencadearam a operação “Voz da Arquibancada” e cumpriram, na manhã desta terça-feira (17/12/2019), mandados de prisão e de busca e apreensão contra integrantes de duas torcidas organizadas do Cruzeiro Esporte Clube.

De acordo com o Delegado Denilson Reis Gomes, da Delegacia Especializada de Eventos, o objetivo desta operação é colocar fim na violência nos estádios e combater associações criminosas que se passam por torcedores de futebol. “As torcidas organizadas Máfia Azul e Pavilhão Independente são apontadas como responsáveis por diversos episódios de violência nos estádios nos últimos meses. Na última rodada do Campeonato Brasileiro, no jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, houve tumulto e depredação no estádio do Mineirão e no seu entorno”, disse o Delegado.

Ainda segundo o Delegado Denilson, até o momento, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão na casa de torcedores, e oito pessoas foram presas temporariamente. “Entre os crimes investigados envolvendo integrantes das duas torcidas estão associação criminosa, tentativa de homicídio, lesão corporal, dano ao patrimônio, ameaça e tumulto. Os mandados estão sendo cumpridos em Belo Horizonte, Região Metropolitana, Barão de Cocais e João Monlevade”, acrescentou.

Além disso, o MPMG anunciou que fez representação à Federação Mineira de Futebol (FMF) pelo banimento das duas organizadas de frequentarem os estádios de todo o país e o entorno deles, em dias de jogos, em um raio de 5 km, pelo prazo de 365 dias. “Isso significa que nenhuma pessoa poderá se aproximar dos estádios, portando vestimentas, faixas, adereços ou material que identifique as agremiações”, disse a Promotora de Justiça Vanessa Fusco, da 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor. Ainda de acordo com a Promotora, os órgãos de segurança do estado estudam novas medidas e tecnologias para dar efetividade às determinações.

A Promotora disse ainda que esses confrontos têm gerado grave perturbação à ordem pública, danos ao patrimônio público e privado e colocado em risco a integridade física de torcedores comuns e de toda a população. “Diversas tentativas de conciliação entre as organizadas foram tentadas pelos órgãos de segurança, porém, sem êxito”, disse Vanessa Fusco.

Foto: Divulgação / MPMG
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