Cooperativa deve impulsionar produção de doce de marmelo em São João do Paraíso, no Norte de Minas

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A produção do doce de marmelo é uma das principais fontes de renda de muitos produtores da cidade de São João do Paraíso, no Norte de Minas. Cerca de 70 famílias produzem, anualmente, em média 300 toneladas do doce.






Como forma de melhorar a qualidade e também aumentar os lucros na produção, os produtores resolveram criar uma cooperativa na cidade. Atualmente, cerca de 30 produtores participam das ações coletivas, que estão em fase inicial, para formarem a Cooperativa dos Produtores de Marmelo de São João do Paraiso (Coopemar).

“Todos nós tínhamos o trabalho individual para a produção do doce de marmelo. Agora estamos implantando a cooperativa com a expectativa de conseguir aumentar a produção e também baixar o custo”, explica o produtor Rovilson Carlos Gomes.

Com uma média anual de sete toneladas do doce, Rovilson Gomes espera que a cooperativa seja o caminho mais curto entre os produtores e novos mercados. “Aqui são produzidas barras de 1,7 quilo. Tem produtor que chega a produzir 25 toneladas, depende da quantidade de pés que tem na propriedade. Com a possibilidade de novos mercados, vou querer aumentar minha área plantada. Com certeza será bom para todos os cooperados”.

Há muito tempo os produtores pensam em criar a cooperativa, mas a ideia ganhou força no ano de 2018, quando conheceram o projeto Cultura da Cooperação, do Sebrae. “O propósito deste projeto é justamente desenvolver nos produtores o pensamento de cooperação, pensamento colaborativo, de pertencimento. Ele prepara os produtores para trabalharem em grupo. Os produtores de São João do Paraíso tomaram a decisão de criar a Coopemar após participarem das reuniões do projeto”, explica o analista do Sebrae, Filomento Bida.

O analista diz ainda que a possibilidade de novos mercados é apenas uma das vantagens que os produtores adquirem ao trabalharem em grupo. “Hoje eles já podem comprar embalagens, por exemplo, por um preço melhor, já que o fornecedor é o mesmo do estado de São Paulo. Eles também precisam comprar açúcar e, em grupo, podem conseguir preço bem melhor. Outro ponto importante são as parcerias que eles conseguem como grupo de produtores, que não conseguiriam individualmente”.

Mesmo em fase de implantação, a Coopemar já conseguiu fechar parcerias com o Instituto Federal do Norte de Minas e também com Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), que auxiliam na fortalecimento da produção.

Foto: Sebrae/Divulgação

Foto: Sebrae/Divulgação

Foto: Sebrae/Divulgação

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(Fonte: G1 Grande Minas)

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