O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Vale para assegurar o abastecimento de água em Pará de Minas (MG). O município fazia captação no Rio Paraopeba, impactado após o rompimento da barragem da mineradora ocorrido em 25 de janeiro na Mina do Feijão, em Brumadinho (MG).
Conforme o TAC, a Vale se compromete a elaborar, custear e executar projeto e obras para a construção de novos sistemas de captação e de adução de água bruta. As intervenções devem assegurar ao menos uma vazão de 284 litros por segundo, a ser disponibilizada na estação de tratamento localizada no bairro Nossa Senhora das Graças.
Foi estipulado prazo de 90 dias para entrega do projeto executivo – hidráulico, civil e elétrico – das obras. O dia 15 de maio de 2020 foi fixado como data limite para que os novos sistemas estejam em pleno funcionamento. Até lá, como solução paliativa, a Vale deverá instalar maquinário suficiente para captar até 96 litros por segundo na confluência dos córregos Moreira e Cova Danta e na lagoa existente nas proximidades.
Em nota, a Vale informou que se comprometeu com a instalação de uma adutora com cerca de 50 quilômetros de extensão, que até o primeiro semestre de 2020 estará captando água do Rio Pará, manancial que não foi atingido pela lama que vazou da barragem da Mina do Feijão.
“Para garantir o abastecimento já para o próximo período de estiagem, a empresa se comprometeu a executar várias ações, tais como perfuração de novos poços artesianos, manutenção dos já existentes e nova captação no córrego dos Moreira”, informou a mineradora.
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mantém recomendação para que não se faça qualquer uso da água do Rio Paraopeba, seja para consumo humano ou animal ou para atividades agrícolas.
VER PRIMEIRO
Receba as notícias do Aconteceu no Vale em primeira mão. Clique em curtir no endereço www.facebook.com/aconteceunovale ou no box abaixo:
(Fonte: Agência Brasil)