Preços de combustíveis em Governador Valadares e Teófilo Otoni são os mais altos entre as maiores cidades da região

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Os moradores de Governador Valadares reclamam do alto preço dos combustíveis no município. Os reajustes são realizados de acordo com o preço do câmbio e o valor do barril do petróleo. Um site especializado em tarifas de combustível em todo o país traz os dados de que Valadares é a cidade em que o combustível é o mais caro no Leste de Minas.






Nos últimos 15 dias a gasolina pode ser encontrada na cidade entre R$4,77 a R$5,25; já o etanol varia entre R$3,26 e R$3,41.

No Vale do Mucuri, o morador de Teófilo Otoni também tem pagado caro em comparação com as outras cidades da região. A gasolina varia nas bombas entre R$4,40 e R$5,00; o etanol é vendido entre R$2,99 e R$3,39.

No Vale do Aço o combustível não chega a R$5. Nas últimas duas semanas a gasolina tem sido vendida entre R$4,67 e R$4,89 e o etanol sai entre R$3,21 e R$3,38, em Ipatinga. Em Coronel Fabriciano, a gasolina é encontrada entre R$4,69 e R$4,89 e o etanol entre R$3,24 e R$3,39.

Posição do Procon

Com o combustível mais caro entre as principais cidades do Leste de Minas, o Procon de Governador Valadares recebe reclamações de consumidores, mas afirma não ter competência para atuar no caso. “A gente recebe alguns comentários, alguns pedidos de fiscalização, ou de algum ato do Procon. Acontece que não é competência do Procon esse tipo de situação. O que se investiga, o que se enuncia hoje em dia seria a possível prática de um cartel. A possível prática de um cartel configuraria um crime, então caberia ao Ministério Público entrar com uma ação coletiva para fazer uma investigação”, explicou o coordenador do órgão, Roger Abdala.

Apesar de não ter poder de fiscalização, o coordenador garante que o órgão vai tentar ajudar o Ministério Público com informações dos preços praticados na cidade. “A gente deve começar aí uma campanha de monitoramento do preço da gasolina em Valadares. Pegando as regiões, alguns postos para amostragem, para a gente ver o quanto esse preço está evoluindo, se está evoluindo de forma discrepante com o que as refinarias e as distribuidoras estão praticando, para que a gente consiga municiar o Ministério Público e municiá-los, para que consigam quem sabe pegar aí, achar onde está esse problema nos postos de gasolina em Valadares”.

O que diz o sindicato

Questionado sobre os preços praticados na região, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) esclareceu por meio de nota que os estabelecimentos revendedores de combustíveis são “apenas um elo na cadeia de comercialização” e que os postos dependem de repasses eventuais por parte de outros agentes do setor como “governo, refinarias, usinas de etanol e companhia de distribuidoras”.

O texto lamenta ainda “a alta tributação incidente sobre os combustíveis que sufoca o empresário e fecham dezenas de estabelecimentos em todo o Brasil”.

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(Fonte: G1 Vales)

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