Ministério Público denuncia 53 integrantes de organização ligada ao tráfico de drogas em Guanhães e região

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu denúncia à 2ª Vara Criminal da comarca de Guanhães, no Vale do Rio Doce, contra 53 acusados de envolvimento com o tráfico de drogas em Guanhães e região.

Vinte e sete dos 53 denunciados estão recolhidos no presídio de Guanhães por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, corrupção de menores e organização criminosa.

Com base na Lei nº 11.343/06, a Promotoria de Justiça Criminal da comarca requer, além da condenação dos envolvidos nas sanções cabíveis, seja determinado o perdimento de imóveis, de automóveis e de valores apurados em contas bancárias, adquiridos com dinheiro proveniente de crimes.

A denúncia, proposta pela Promotoria de Justiça Criminal da comarca de Guanhães, resultou das investigações da Operação Taxímetro, que recebeu esse nome porque alguns dos denunciados utilizavam táxis para transportar as drogas. A operação foi realizada em setembro deste ano pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), junto com as polícias Civil e Militar.

Consta na denúncia que a organização criminosa era dividida em grupos, inclusive com a participação de pessoas da mesma família, que atuavam também no Serro, em São João Evangelista e em São Pedro do Suaçuí, no entorno de Guanhães.

Consta ainda que, durante o cumprimento de sua pena, um dos denunciados facilitou a entrada e o comércio de drogas no presídio local, de forma coordenada com outros integrantes da organização.

As investigações apontaram que alguns dos denunciados vendiam droga próximo a estabelecimentos recreativos e educacionais de Guanhães. O mesmo crime era praticado de forma reiterada em São João Evangelista, nas imediações de instituições hospitalares, recreativas, esportivas e de ensino.

Os denunciados teriam cometido também, segundo a denúncia, os crimes de violência e de ameaça de violência com armas de fogo, apreendidas no cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, ou após negociações criminosas captadas pela Polícia Civil por meio de interceptação de conversas telefônicas.

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(Fonte: MPMG)

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